COVID-19

Israel reduz para 12 anos idade para receber 3ª dose da vacina anticovid

Israel iniciou uma campanha no fim de julho para que as pessoas de 60 ou mais anos recebessem a terceira dose, em particular a vacina da Pfizer/BioNTech.

Agência France-Presse
postado em 29/08/2021 14:04
 (crédito: AFP/Jack Guez)
(crédito: AFP/Jack Guez)

Israel anunciou neste domingo que reduziu para 12 anos a idade mínima para receber a terceira dose da vacina anticovid, com o objetivo de combater o aumento de contágios provocado pela variante delta.

"Hoje, ampliamos a possibilidade de receber o reforço, ou seja, a terceira inoculação da vacina, a toda a população, desde que tenham passado cinco meses desde a segunda dose", afirmou em uma entrevista coletiva o diretor geral do ministério da Saúde, Nachman Ash.

"A terceira vacina está disponível de maneira imediata para todas as pessoas com mais de 12 anos", tuitou o ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, que destacou "a eficácia do reforço, de acordo com os estudos mais recentes", e pediu a todos que tomem a vacine.

Israel iniciou uma campanha no fim de julho para que as pessoas de 60 ou mais anos recebessem a terceira dose, em particular a vacina da Pfizer/BioNTech.

Depois de reduzir gradualmente a idade mínima para receber a dose de reforço, apesar do apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) para uma moratória da terceira dose, com o objetivo de liberar mais vacinas para os países pobres, que registram uma taxa de vacinação reduzida.

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, argumentou que a aplicação da dose de reforço em Israel, país de nove milhões de habitantes, não afetaria as reservas mundiais de vacinas e, além disso, permitiria testar a eficácia da terceira dose.

Mais de 5,4 milhões de pessoas receberam duas doses da vacina contra a covid em Israel, o que representa 58% da população, e mais de 1,9 milhão já receberam a terceira.

O Estado hebreu fechou um acordo com o laboratório Pfizer em troca de dados sobre a campanha de vacinação.

Em 24 de agosto, Israel superou um milhão de casos desde o início da pandemia, com 6.950 mortes provocadas pela covid-19 no país.

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