O ex-presidente argentino Mauricio Macri não compareceu nesta quarta-feira (20) para depor sobre suposta espionagem durante seu mandato e solicitou a suspensão do magistrado, afirmaram fontes judiciais.
Macri questiona o juiz Martín Bava por "preconceito e temor fundado de imparcialidade" e pediu a suspensão da declaração de investigação até que seu caso seja resolvido, segundo documento apresentado por seus advogados.
O ex-presidente deveria testemunhar pela suposta espionagem a parentes de 44 tripulantes do submarino ARA San Juan, que morreram no naufrágio em 2017.
Macri, de 62 anos, foi convocado em 7 de outubro para uma declaração investigatória, mas pediu para não comparecer, já que estava nos Estados Unidos, de onde viajou para o Catar.
Em sua citação, Bava sustentou que está sendo investigada a participação de Macri e de outros réus na "obtenção de informações, produção de inteligência e armazenamento de dados sobre as pessoas, em razão de sua opinião política ou de sua filiação a organizações partidárias, sociais, sindicais, comunitárias e de direitos humanos”.
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