Direitos Humanos

Youtuber no Kuwait arrecada US$ 1 milhão para refugiados

A campanha, lançada em coordenação com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), atingiu US$ 1 milhão após 28 horas

Agência France-Presse
postado em 04/11/2021 13:18
 (crédito: Youtube/ reprodução )
(crédito: Youtube/ reprodução )

Um jovem somali que vive no Kuwait arrecadou nesta semana US$ 1 milhão em pouco mais de 24 horas para ajudar refugiados e deslocados na Síria, no Líbano, no Iraque e na Jordânia.

Com quase 21 milhões de assinantes, Abo Flah é um dos mais importantes "influenciadores" do mundo árabe.

A campanha, lançada em coordenação com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), atingiu US$ 1 milhão após 28 horas.

"Tudo isso graças aos meus apoiadores. Agradeço a vocês de todo coração", disse Abo Flah, de 23 anos, à AFP, na quarta-feira (3).

Ele contou que, quando atingiu US$ 1 milhão em doações, começou a chorar de entusiasmo, porque as contribuições ultrapassaram o que esperava.

O youtuber decidiu lançar esta campanha, chamada "Aquecer seus corações", após atingir 20 milhões de seguidores, há pouco tempo.

Nos últimos anos, milhões de pessoas foram deslocadas na região, dilacerada por vários conflitos, como a guerra civil na Síria. Um grande número de sírios encontrou refúgio na Jordânia e no Líbano.

Os fundos arrecadados até agora vão ajudar cerca de 5.800 famílias, ou mais de 17.000 pessoas, e que receberão abrigo, comida, agasalhos, remédios, ou combustível para calefação, de acordo com o site do Acnur. Mais de 31.000 doações foram registradas.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação