CORONAVÍRUS

China admite que variante ômicron vai complicar organização dos Jogos Olímpicos de inverno

Tradicional competição tem data marcada para ocorrer em Pequim, entre 4 e 20 de fevereiro de 2022

Agence France-Presse
postado em 30/11/2021 16:51 / atualizado em 30/11/2021 16:52
 (crédito: Getty Images)
(crédito: Getty Images)

A China reconheceu que a nova variante do coronavírus, ômicron, representará dificuldades adicionais para a organização dos Jogos Olímpicos de inverno em Pequim, entre 4 e 20 de fevereiro de 2022, mas afirmou ter certeza da realização do evento.

"Isto significará alguns desafios em termos de luta contra a pandemia. Mas a China tem experiência no tema e estou plenamente convencido de que os Jogos Olímpicos acontecerão sem problema", declarou Zhao Lijian, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

A China conseguiu conter a pandemia em seu território graças a medidas draconianas: limitar em larga escala os voos internacionais, quarentena obrigatória para os que desembarcam, testes de diagnóstico em larga escala e isolamento em caso de contato com um infectado.

A vida retomou o curso normal em março de 2020, mas o país continua registrando focos esporádicos de covid-19.

As fronteiras chinesas permanecem fechadas desde março de 2020 e os Jogos Olímpicos de inverno acontecerão dentro de uma bolha sanitária, da qual não poderão sair os 2.900 atletas esperados para o evento.

Todos terão que estar vacinados e respeitar uma quarentena de 21 dias na chegada. Além disso, os participantes serão submetidos a testes de diagnóstico diários.

Apenas os espectadores residentes na China poderão acompanhar as provas.

"Os testes antes das partidas, a política de vacinação", medidas sanitárias rigorosas e os sistemas de detecção "são elementos cruciais que permitirão que os Jogos sejam realizados com segurança", disse o Comitê Olímpico Internacional à AFP nesta terça-feira (COI).

A segunda versão dos dispositivos(“playbooks”) com todas as medidas sanitárias deverá ser entregue “no início de dezembro”, segundo o COI, e as predisposições podem ser “adaptadas” de acordo com a evolução da pandemia.

Em relação à variante ômicron, "a China fez o necessário em termos de preparação tecnológica", disse Xu Wenbo, especialista em doenças virais do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças.

A China ainda não registrou casos da variante ômicron no país, mas foram detectados casos no território semiautônomo de Hong Kong.

 

 

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação