A ex-policial americana Kim Potter, de 49 anos, foi declarada culpada, ontem, por homicídio involuntário do jovem negro Daunte Wright, 20. O crime ocorreu em Brookllyn Center, um subúrbio de Minneapolis, Minnesota, em abril deste ano. Potter alegou ter confundido sua arma de fogo com uma taser (pistola de choque). Familiares e amigos de Wright celebraram o resultado do julgamento.
Em depoimento, a ex-policial, que é branca, havia se declarado inocente ao descrever como uma ação que deveria ser um controle de trânsito de rotina culminou com a morte do rapaz. "Lembro-me de ter gritado: 'taser, taser, taser', e não aconteceu nada. Depois, ele (Daunte Wright) me disse que eu tinha atirado nele", relatou.
Kim Potter foi denunciada pela promotoria por homicídio involuntário em primeiro e segundo graus. A ex-policial não esboçou reação quando a juíza Regina Chu leu o veredicto de culpabilidade. A sentença será anunciada posteriormente.
A morte de Wright coincidiu com o julgamento do ex-policial branco Derek Chauvin, que assassinou o afro-americano George Floyd, também em Minneapolis, em maio de 2020, ao asfixiá-lo, ajoelhado sobre o seu pescoço.
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