Missão da UE deixa Venezuela
A missão da União Europeia (UE) que acompanhou, ao longo de sete semanas, as eleições regionais na Venezuela deve deixa o país hoje. O pleito se deu no último dia 21, com resultado favorável ao chavismo, que garantiu a maior parte das disputas para governadores e prefeitos. Dois dias depois das votações, a chefe da missão, Isabel Santos, apresentou conclusões preliminares indicando que o processo havia se dado em "melhores condições" do que votações anteriores, mas havia sido identificada uma série de irregularidades, como a utilização de recursos públicos na campanha e a desclassificação "arbitrária" de candidatos. Um relatório final, com recomendações para futuros processos eleitorais, será apresentado em uma nova visita, prevista para janeiro ou fevereiro. Rejeitando as irregularidades apontada pela missão, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, chamou os observadores europeus de inimigos e espiões.