FENÔMENO NATURAL

Presidente do Turcomenistão promete fechar a famosa "Porta do Inferno"

A cratera foi formada ainda na década de 1970 e queima até os dias de hoje; segundo Gurbanguly Berdymukhamedov, deixar o local aberto é perder "matérias-primas naturais de alto valor"

Ronayre Nunes
postado em 11/01/2022 19:23 / atualizado em 11/01/2022 19:23
O local é uma importante fonte de turismo, diversas pessoas viajam o mundo para conhecer a cratera flamejante -  (crédito:  Stefan Schinning/Flickr)
O local é uma importante fonte de turismo, diversas pessoas viajam o mundo para conhecer a cratera flamejante - (crédito: Stefan Schinning/Flickr)

O presidente do Turcomenistão ganhou repercussão mundo afora nesta semana após uma polêmica declaração: o homem quer fechar a “Porta do Inferno”. O local foi aberto ainda na década de 1970 por uma expedição soviética. Até hoje a “Porta do Inferno” arde em chamas.

Na prática, a cratera do país asiático se mantém em combustão graças ao contato com uma fonte de gás natural, e é exatamente este o incômodo de Gurbanguly Berdymukhamedov — no poder do Turcomenistão há 15 anos. Ele defende que o produto poderia ser vendido e atualmente é desperdiçado.

"Estamos perdendo matérias-primas naturais de alto valor, das quais poderíamos obter lucro significativo e usá-las para melhorar o bem-estar de nosso povo", comentou.

Vale lembrar, contudo, que o local é uma importante fonte de turismo, diversas pessoas viajam o mundo para conhecer a cratera flamejante — que tem cerca de 70 metros de largura e 30 metros de profundidade.

Mesmo não sendo a primeira vez que um presidente turcomeno tenta fechar o local, Gurbanguly Berdymukhamedov está disposto a criar uma comissão de cientistas do mundo inteiro para estudar, e dar fim, ao local.

 
 
 
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