O presidente Vladimir Putin deve supervisionar, hoje, exercícios das forças nucleares russas envolvendo o lançamento de mísseis balísticos e de cruzeiro. Porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov disse que as atividades fazem parte de um processo de treinamento regular e negou que sinalizem uma escalada do impasse com a Ucrânia. Mas, para os Estados Unidos e aliados, trata-se de uma tentativa de demonstrar força em um momento de tensão aguda com o Ocidente.
Segundo Joe Biden, Moscou não deve usar armas nucleares em um ataque a Kiev. Nesse caso, segundo o americano, a "Rússia está mais focada em convencer o mundo da sua habilidade em poder mexer na dinâmica da Europa, o que não é verdade".
Putin e outros altos funcionários frequentemente se referem ao fato de que a Rússia, com os Estados Unidos, é uma das principais potências nucleares do mundo. De acordo com o Ministério da Defesa russo, os exercícios de hoje vão testar a prontidão do controle militar e a confiabilidade de armas nucleares, entre outros quesitos.
Também ontem, Biden informou que as sanções contra a Rússia em caso de invasão a Kiev estão praticamente definidas com os aliados. Para o presidente russo, as possíveis represálias não estão diretamente ligadas à tensão com o país vizinho. "As sanções virão, aconteça o que acontecer. Com ou sem razão, eles vão encontrar uma, pois seu objetivo é interromper o desenvolvimento da Rússia", afirmou Putin.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.