Conflito

Vaticano considera que 'ainda há espaço para negociação' após invasão da Ucrânia

Na nota, o Vaticano lembra as palavras da véspera do papa Francisco, nas quais ele afirma que o que está em risco e "a paz de todos"

Agence France-Presse
postado em 24/02/2022 13:12
 (crédito: Tiziana FABI / AFP)
(crédito: Tiziana FABI / AFP)

O Vaticano estimou nesta quinta-feira (24) que "ainda há espaço" para encontrar uma solução pacífica para o conflito entre Rússia e Ucrânia, poucas horas depois que Moscou lançou uma invasão.

"As cenas trágicas que todos temiam infelizmente estão se tornando realidade. Mas ainda há tempo para a boa vontade, ainda há espaço para a negociação", afirmou em nota o cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado e número dois do Vaticano.

"Ainda há lugar para o exercício de uma sabedoria que (...) proteja as legítimas aspirações de todos e liberte o mundo da loucura e dos horrores de uma guerra", acrescentou Parolin.

Na nota, o Vaticano lembra as palavras da véspera do papa Francisco, nas quais ele afirma que o que está em risco e "a paz de todos".

"Tenho uma grande dor no meu coração pelo agravamento da situação na Ucrânia. Apesar dos esforços diplomáticos das últimas semanas, estamos vendo cenas cada vez mais preocupantes", disse Francisco durante a audiência de quarta-feira.

"Como eu, tanta gente de todo o mundo sente angústia e preocupação", confessou o pontífice após lamentar que "uma vez mais a paz de todos está ameaçada por interesses partidários".

"Peço a todas as partes envolvidas que se abstenham de qualquer ação que possa causar ainda mais sofrimento às populações, desestabilizando a convivência entre as nações e desacreditando o direito internacional", concluiu.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação