Ucrânia

EUA e Japão anunciam restrições ao Banco Central russo e mais sanções

Enquanto Washington proibiu qualquer transação com BC de Moscou, Tóquio limitou as operações e aplicou penalidades a representantes do governo de Belarus, país aliado da Rússia na guerra

As restrições econômicas à Rússia continuam nesta segunda-feira (28/2) como forma de pressionar por um cessar fogo na Ucrânia. Desta vez, foram Estados Unidos e Japão que anunciaram novas medidas contra o país comandado por Vladmir Putin. No lado americano, o Departamento do Tesouro anunciou a proibição de qualquer transação com o Banco Central russo.

A punição tem efeito imediato e deve limitar consideravelmente a capacidade de Moscou de sustentar sua economia durante a invasão. “Esta decisão tem o efeito imobilizar todos os ativos que o Banco Central da Rússia tem nos Estados Unidos ou que estão nas mãos de cidadãos americanos”, afirma um comunicado.

Países do G7, grupo que reúne as maiores economias do mundo, têm divulgado interdições econômicas parecidas. O Japão, por exemplo, anunciou uma sanção similar a Moscou. Segundo anúncio do primeiro-ministro Fumio Kishida, o país decidiu limitar as transações com o Banco Central russo e ofereceu US$ 100 milhões para ajuda humanitária de emergência para Kiev, somados ao empréstimo de outros US$ 100 milhões, que já havia sido anunciado.

Tóquio também implementou medidas contra um dos principais aliados de Moscou nesta guerra na Ucrânia, o governo de Belarus. "Dado o aparente envolvimento de Belarus nesta agressão, vamos adotar sanções contra o presidente (bielorrusso, Alexander) Lukashenko, e contra outros indivíduos e organizações, assim como medidas de limitação das exportações", declarou Kishida, após se reunir com o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky.

Outra boa notícia para o governo ucraniano nesta manhã foi a aprovação de uma Assembleia Geral extraordinária da ONU para tratar do conflito no leste europeu. Pelo Twitter, Zelensky agradeceu as medidas e afirmou que “uma verdadeira coalizão mundial antiguerra funciona” e que acredita no fim do conflito.
Com informações da AFP.

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