Guerra na Ucrânia

Macron não vê uma solução negociada no curto prazo para conflito na Ucrânia

O presidente francês disse não acreditar que seja possível negociar uma "solução real" entre Moscou e Kiev para acabar com o conflito

Agence France-Presse
postado em 07/03/2022 18:29 / atualizado em 07/03/2022 18:40
 (crédito: Ludovic MARIN / AFP)
(crédito: Ludovic MARIN / AFP)

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou nesta segunda-feira (7) que não acredita que seja possível negociar uma "solução real" entre Moscou e Kiev para pôr fim ao conflito na Ucrânia "nos próximos dias e semanas", por isso a guerra "vai continuar".

Em seu primeiro evento de campanha para a reeleição na localidade de Poissy, nos subúrbios de Paris, o chefe de Estado destacou também que os países europeus não entrariam diretamente no conflito porque "uma guerra com a Rússia seria una guerra mundial", com uma potência com armas nucleares.

"Sou lúcido: no curto prazo, a guerra provavelmente vai continuar sendo travada", disse Macron. "Não acredito que, nos próximos dias e semanas, haja uma verdadeira solução negociada", opinou.

Segundo Macron, "as discussões são difíceis com [Vladimir] Putin porque ele rechaça o cessar-fogo", que é "a condição prévia para um verdadeiro diálogo" entre Moscou e Kiev, lamentou.

A ofensiva russa, lançada em 24 de fevereiro, está recrudescendo, e o presidente russo estabeleceu como condição preliminar para a resolução do conflito que Kiev aceite todas as exigências de Moscou, especialmente a desmilitarização da Ucrânia e o status neutro do país.


 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação