RÚSSIA

A Macron e Scholz, Putin não indicou que pretenda encerrar a guerra na Ucrânia

Agência Estado
postado em 12/03/2022 16:02
 (crédito:  Mikhail KLIMENTYEV / SPUTNIK / AFP)
(crédito: Mikhail KLIMENTYEV / SPUTNIK / AFP)

A conversa telefônica do presidente da França, Emmanuel Macron, com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin, neste sábado, 12 foi "muito franca e também difícil", informou o gabinete do líder francês.

Segundo as autoridades francesas, o líder russo não deu nenhuma indicação durante a ligação, que durou mais de uma hora, de que pretende parar os combates na Ucrânia.

Os líderes europeus estão trabalhando no que descrevem como um novo conjunto punitivo de sanções econômicas "maciças" contra Moscou, na esperança de fazer Putin mudar de ideia.

Olaf Scholz e Emmanuel Macron, conversaram com o presidente russo, pedindo que ele concorde com um "cessar-fogo imediato na Ucrânia". O escritório de Scholz disse que a ligação de 75 minutos faz parte dos "esforços internacionais em andamento para acabar com a guerra na Ucrânia". Disse, ainda, que os líderes da Alemanha e da França pediram a Putin que inicie o processo de encontrar uma solução diplomática para o conflito.

Separadamente, Scholz conversou no início do sábado com o presidente Volodymyr Zelenskyy para obter sua avaliação da situação atual na Ucrânia.

Enquanto esforços diplomáticos são feitos, autoridades internacionais também buscam meios de garantir apoio humanitário aos ucranianos. O coordenador de crise da ONU para a Ucrânia, Amin Awad, disse que o órgão está buscando um acordo com ambos os lados do conflito para estabelecer corredores para a entrega de ajuda.

Segundo ele, progresso está sendo feito nos corredores e no cessar-fogo, mas Awad expressou frustração com a resistência em implementá-los rapidamente.

Awad disse que as necessidades humanitárias mais urgentes estão em Mariupol, uma cidade sitiada no extremo leste da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia, que seria uma das mais difíceis para os comboios de ajuda chegarem. Várias tentativas de estabelecer rotas de evacuação de Mariupol já falharam.

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