Os colombianos foram às urnas, ontem, para eleger um novo Congresso e definir os candidatos que irão disputar a eleição presidencial de 29 de maio. O pleito de ontem deve ratificar a candidatura do senador e ex-guerrilheiro Gustavo Petro. Se o favoritismo dele se confirmar, a esquerda conquistará uma vitória histórica. Pesa a favor dele, ainda, os altos índices de rejeição do atual presidente, o conservador Iván Duque.
O dia de votação, que começou às 10h de Brasília, terminou oito horas depois. "Encerramos a jornada eleitoral em todo o território. A partir deste momento, nossos jurados de votação começam a apuração", disse a máxima autoridade eleitoral, Alexander Vega.
Cerca de 39 milhões de pessoas estão habilitadas a eleger as duas câmaras do Parlamento (quase 300 assentos) e participar das primárias dos partidos.
A autoridade eleitoral espera divulgar primeiro os vencedores das primárias e, depois, a composição do Congresso.
Mais do que uma renovação do Congresso, as expectativas estão na definição dos candidatos à eleição presidencial. A abstenção, que historicamente beira os 50%, poderia ser, mais uma vez, protagonista em um país em que o voto não é obrigatório.
Se a esquerda prevê nomear o favorito nas pesquisas como seu candidato, as coalizões de direita e de centro vão decidir suas cartas em um baralho de dez nomes. Estão sobre a mesa várias preocupações: o empobrecimento e o desemprego provocados pela pandemia, o repique da violência que se seguiu ao acordo de paz com as extintas Farc e a insegurança nas cidades.
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