O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, participará da cúpula extraordinária da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em Bruxelas, e de uma reunião da União Europeia (UE), anunciaram fontes oficiais. O secretario-geral da Otan, o norueguês Jens Stoltenberg, convocou para 24 de março em Bruxelas uma cúpula extraordinária da aliança militar, coincidindo com o início de um encontro de líderes da UE na capital belga.
Stoltenberg anunciou que, na reunião, "abordaremos as consequências da invasão russa da Ucrânia, nosso forte apoio à Ucrânia e fortaleceremos, ainda mais, a dissuasão e as defesas da Otan, em resposta a uma nova realidade para a nossa segurança". De acordo com o secretário-geral, "neste momento crítico, a América do Norte e a Europa devem continuar unidas" na aliança militar.
A Casa Branca afirmou que Biden participará dessa cúpula para reafirmar o "forte compromisso" dos Estados Unidos com seus aliados. Por sua vez, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, confirmou a presença de Biden, no mesmo dia 24, na jornada inicial de uma reunião de líderes dos países da UE. Segundo Michel, os líderes europeus discutirão o "apoio à Ucrânia e a seu povo".
Em mais uma tentativa de asfixiar a economia russa, a UE formalizou um novo pacote de sanções contra Moscou. As medidas mais recentes impactam o bloqueio às exportações de artigos de luxo e incluem magnatas influentes daquele país entre os sancionados. A UE proibiu a exportação de champanhe, carros de luxo, roupas de moda, eletrônicos e equipamentos esportivos para a Rússia, entre outros.
Contragolpe
A Rússia decidiu iniciar "o procedimento de saída" do Conselho Europeu, acusando a Otan e a União Europeia (UE) de transformá-lo em um instrumento a serviço de "sua expansão político-militar e econômica para o Leste". Além disso, Moscou impôs sanções contra Biden, contra vários altos funcionários dos EUA, incluindo o secretário de Estado Antony Blinken, e contra o premiê do Canadá, Justin Trudeau.
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