No segundo dia de investigações sobre a queda do Boeing 737-800, no sul da China, persistia a perplexidade diante do acidente, o mais grave no país em quase três décadas. Equipes de emergência examinavam os pedaços queimados da aeronave da China Eastern Airlines, que transportava 132 pessoas, e rastros do incêndio provocado. Um deles especulou que os passageiros e a tripulação — todos chineses — teriam sido "totalmente incinerados" pela intensidade das chamas.
Apesar das buscas intensas, as caixas-pretas também não foram encontradas. As autoridades consideraram precipitado se pronunciar sobre as causas da queda brutal do avião do voo MU5735, que viajava de Kunming para Guangzhou. No meio do trajeto, perdeu mais de 26 mil pés (quase 8 mil metros) de altitude em apenas três minutos e caiu na região de Guangxi.
De acordo com o rastreador de voos especializado FlightRadar24, a aeronave perdeu quase 21.250 pés (6.477 metros de altitude) em apenas um minuto, até desaparecer dos monitores. Depois, após uma breve subida, despencou novamente e sumiu do radar.
O ex-diretor do Escritório de Investigação e Análises de Segurança Aérea da França Jean-Paul Troadec disse à agência France Presse (AFP) que é "muito cedo" para tirar conclusões, mas que os dados do FlightRadar são "muito incomuns".
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.