Guerra na Ucrânia

Biden volta a criticar Putin duramente, mas não vê prejuízo à diplomacia por Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos voltou a criticar o presidente da Rússia mas negou que isso possa interferir no comportamento de Moscou

Agência Estado
postado em 28/03/2022 19:32 / atualizado em 28/03/2022 19:32
 (crédito: Anna Moneymaker/Getty Images/AFP)
(crédito: Anna Moneymaker/Getty Images/AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a criticar duramente o presidente da Rússia, Vladimir Putin, mas negou que isso possa interferir no comportamento de Moscou ou nas perspectivas de diplomacia para resolver a guerra na Ucrânia. Biden foi questionado por repórteres sobre o fato de ter dito no fim de semana que Putin era um "carniceiro" que não poderia mais ficar no poder, durante discurso no fim de semana.

Na avaliação do líder americano, as declarações não devem atrapalhar as negociações diplomáticas. "Estava apenas expressando meu ultraje: ele não deveria seguir no poder", afirmou Biden, qualificando as ações de Putin na Ucrânia como "uma brutalidade" e se negando a pedir desculpas. Ao mesmo tempo, ele comentou que "ninguém acredita que a gente vá derrubar Putin". E ainda disse que poderia se reunir com o presidente russo, a depender da pauta.

Biden afirmou que, na opinião dele, os EUA não podem fechar a porta para uma eventual entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Uma das condições russas para a retirada do território ucraniano é que a Ucrânia desista de qualquer pretensão de ingressar na entidade.

O presidente americano tratou do tema durante pronunciamento e rápida entrevista coletiva sobre o orçamento apresentado mais cedo. Ele voltou a defender o trabalho de seu governo e disse que ele reflete um compromisso com responsabilidade fiscal, mas também com a segurança dentro e fora do país. Afirmou ainda que o país continuará a gastar "o necessário para derrotar a covid-19", mas adiantou que esse montante será bem menor do que em 2021.

Biden disse também que o governo tem reduzido "de modo cuidadoso" os gastos extras feitos na pandemia, conforme o quadro econômico melhora, com crescimento econômico forte e geração de empregos em nível recorde.

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