O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu colega ucraniano, Volodimir Zelensky, discutiram em um telefonema nesta quarta-feira (30) sobre capacidades militares "adicionais" necessárias para ajudar os militares da Ucrânia, informou a Casa Branca.
"Os líderes discutiram (...) os esforços contínuos dos Estados Unidos e seus parceiros e aliados para identificar capacidades adicionais para ajudar os militares ucranianos a defender seu país", disse o comunicado.
A Casa Branca acrescentou que Biden destacou o impacto "determinante" das armas fornecidas pelos americanos durante o conflito.
Saiba Mais
Biden também disse a Zelensky que os Estados Unidos fornecerão à Ucrânia cerca de 500 milhões de dólares em ajuda direta, em meio à luta de Kiev contra as forças invasoras russas.
O chefe de Estado ucraniano, por sua vez, escreveu no Twitter que "compartilhou sua análise da situação no campo de batalha e na mesa de negociações", um dia após uma nova sessão de negociações entre Kiev e Moscou.
"Falamos sobre apoio defensivo específico, um novo pacote de sanções melhorado e ajuda macrofinanceira e humanitária" para a Ucrânia, acrescentou Zelesnky.
Funcionários do Pentágono afirmaram que todo o armamento americano prometido em meados de março por Biden, incluindo os drones "suicidas" Switchblade e peças de reposição para baterias antiaéreas de fabricação russa S-300, ainda não foram entregues a Kiev.
"Prometemos 100 drones Switchblade (...), estão no lote que está sendo entregue", disse a chefe de assuntos internacionais do Pentágono, Celeste Wallander, nesta quarta-feira durante uma audiência parlamentar.
Quanto às S-300, a funcionária afirmou que "nos concentramos em países que tinham mísseis ou peças de reposição" para os sistemas que estavam prontos para serem doados às forças ucranianas. "O envio está em andamento", disse Wallander, acrescentando que as negociações com a Eslováquia continuam modernizando suas defesas com o sistema Patriot americano.
A Rússia, que lançou sua invasão na Ucrânia em 24 de fevereiro, multiplicou nos últimos dias os sinais contraditórios sobre suas intenções militares e diplomáticas.
O Kremlin avaliou nesta quarta-feira que não houve nenhum avanço nas negociações com a Ucrânia em Istambul, o que reduz as esperanças geradas por outras declarações muito mais positivas de funcionários russos na terça-feira.
As autoridades ucranianas acusaram, nesta quarta, a Rússia de bombardear um centro da Cruz Vermelha em Mariupol e a cidade de Chernihiv.
Saiba Mais
- Mundo Mina terrestre, drone e 'narcotanque': as armas não convencionais usadas por cartéis mexicanos
- Mundo Tapa de Will Smith fez com que eu parasse de usar peruca
- Mundo Bachelet alerta para 'crimes de guerra' na Ucrânia
- Mundo Putin diz a Scholz que UE poderá continuar pagando pelo gás russo em euros
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.