Conflito

Hollywood se junta ao bloqueio à Rússia pela invasão da Ucrânia

A decisão vem logo após anúncios semelhantes de empresas de entretenimento como Disney, Sony e Warner Bros

Hollywood aderiu ao bloqueio contra Moscou por sua invasão da Ucrânia, e na terça-feira (1/3) a Paramount se tornou o mais recente de vários estúdios a retirar os próximos lançamentos de filmes dos cinemas russos.

A decisão da Paramount, que afetará imediatamente títulos como "Cidade Perdida" e "Sonic 2: O filme", vem logo após anúncios semelhantes da Disney, Sony e Warner Bros.

A WarnerMedia, outro grande estúdio americano, suspendeu o lançamento nos cinemas russos da última versão do Batman, que estreia nos Estados Unidos nesta sexta-feira.

"Enquanto testemunhamos a tragédia em curso na Ucrânia, decidimos pausar o lançamento nos cinemas de nossos próximos filmes na Rússia", disse um porta-voz da Paramount Pictures à imprensa americana.

Os outros estúdios se expressaram em termos semelhantes, condenando as ações de Moscou.

Enquanto isso, a Disney informou que está trabalhando com uma ONG para fornecer ajuda emergencial e outras formas de assistência humanitária aos refugiados.

A Sony Pictures, subsidiária do grupo japonês Sony, também suspendeu o lançamento de seus filmes na Rússia, incluindo "Morbius", sua mais recente grande produção de super-heróis.

A indústria do entretenimento em geral está se posicionando contra a hostilidade da Rússia à Ucrânia.

O ator britânico Benedict Cumberbatch, estrela do indicado "Ataque dos Cães", aproveitou a ocasião de receber sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood na segunda-feira para pedir ações impedindo o avanço de Moscou.

A Filarmônica de Munique da Alemanha demitiu o maestro russo e apoiador do Kremlin, Valery Gergiev, na terça-feira, depois que ele não condenou a invasão.

Os organizadores do Festival Eurovision da Canção disseram que não permitirão que a Rússia participe da edição deste ano, e o trio punk-pop Green Day anunciou esta semana que cancelaria uma série de shows em Moscou "à luz dos atuais eventos".

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