Pelo menos 12 pessoas morreram neste domingo em um confronto em uma prisão no Equador, onde no ano passado mais de 320 detentos morreram em várias rebeliões, informou o secretário de Comunicação da Presidência.
A briga no presídio El Turi, na cidade andina de Cuenca (sul), deixou "12 mortos identificados" e "10 feridos atendidos nas brigadas móveis" localizadas fora do presídio, informou a Presidência.
Cerca de 90 detentos foram evacuados do centro penitenciário, acrescentou a pasta.
O ministro do Interior, Patricio Carrillo, disse em entrevista coletiva que a situação "ainda não está controlada" na penitenciária, para a qual foram mobilizados cerca de 800 agentes policiais e das Forças Armadas.
Os confrontos começaram por volta da 01h30 (03h30 de Brasília) no pavilhão de segurança máxima.
Ao meio-dia ainda era possível ver prisioneiros e policiais nos telhados da prisão.
Carrillo assegurou que o confronto ocorreu porque "há uma organização que quer ter poder absoluto dentro do centro" e "há algumas células que se rebelaram".
Nas 65 prisões do Equador, com capacidade para cerca de 30.000 pessoas, há cerca de 39.000 presos (30% de superpopulação), dos quais 15.000 estão sem sentença.
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