Acidente

Mulher é resgatada depois de cair em fossa ao tentar recuperar celular

"Faço isso há 40 anos, e foi a primeira vez (que encontrei um caso assim)", disse bombeiro que atuou no salvamento; ela mesma ligou para a emergência quando pegou o aparelho de volta

Jéssica Gotlib
postado em 25/04/2022 19:11
Segundo o chefe do Corpo de Bombeiros de Brinnon, Tim Manly, ela ainda passou cerca de 10 a 15 minutos tentando sair sozinha do buraco -  (crédito: Corpo de Bombeiros de Brinon/Divulgação)
Segundo o chefe do Corpo de Bombeiros de Brinnon, Tim Manly, ela ainda passou cerca de 10 a 15 minutos tentando sair sozinha do buraco - (crédito: Corpo de Bombeiros de Brinon/Divulgação)

Uma mulher foi resgatada pelos bombeiros depois de cair em uma fossa no parque de Monte Walker, na Floresta Nacional Olímpica, a noroeste de Seattle, Estados Unidos. Ela usava o telefone celular na cabine, perto de um estacionamento, quando o aparelho caiu no buraco do vaso sanitário.

A vítima, então, desmontou o assento e usou uma coleira de cachorro para tentar ‘pescar’ o aparelho, mas o plano não deu certo e ela acabou caindo. Segundo o chefe do Corpo de Bombeiros de Brinnon, Tim Manly, ela ainda passou cerca de 10 a 15 minutos tentando sair sozinha do buraco, como não conseguiu, ligou para o 911 — o número de emergência do país — e foi resgatada. O bombeiro deu detalhes sobre o resgate ao portal NBC News.

Segundo Manly, a equipe usou um arnês (espécie de cinto de escalada) para puxar a mulher de volta a superfície. Aos 40 anos de idade, embora tenha caído de cabeça nos detritos, a vítima não se machucou. A equipe deu um banho na socorrida e contaram que ela foi “fortemente encorajada a procurar atendimento médico depois de ser exposta a dejetos humanos, mas ela só queria sair”.

De acordo com um estudo da Associação Médica Americana, o número de acidentes domésticos aumentou consideravelmente desde a popularização dos smartphones, especialmente quando as pessoas desempenham outras tarefas enquanto tentam digitar. Entretanto, Manly relatou que este caso é peculiar na rotina de salvamentos. “Faço isso há 40 anos, e essa foi a primeira vez (que encontrei um caso assim)”, ressaltou.

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