Lachy Ciarreta, 24 anos, tinha acabado de sair de casa, quando foi surpreendido pela explosão, por volta das 10h55 (11h55 em Brasília). "Foi algo muito incomum. Um som muito agudo, que durou apenas dois segundos, mas bastante intenso. Aconteceu a apenas 500m de minha casa. Uma nuvem de poeira se ergueu ao céu. Subi a Avenida Prado e, na calçada em frente ao Hotel Saratoga, próximo ao Capitólio, presenciei pessoas assombradas. A via estava tomada pela poeira, e o hotel, devastado", relatou ao Correio. "Vi os socorristas retirarem três feridos dos escombros e uma mulher morrer durante o resgate."
Até o fechamento desta edição, 18 pessoas tinham morrido e 74 estavam hospitalizadas. Os quatro primeiros andares do prédio em estilo neoclássico ficaram destruídos. O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, dirigiu-se ao local, uma hora depois da explosão. "Não foi uma bomba ou um atentado. Foi um acidente lamentável", disse. Investigações preliminares apontam que a explosão foi provocada por um vazamento de gás. O Hotel Saratoga, um cinco estrelas de estilo neoclássico, tinha 96 quartos, dois restaurantes e uma piscina na cobertura com vista cinematográfica para o Capitólio. (RC)
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