Guerra

Comissária europeia denuncia violações de direitos humanos na Ucrânia

Uma "ilustração dolorosa da magnitude dessas violações flagrantes dos direitos humanos e do direito humanitário, com evidências crescentes de assassinatos arbitrários em larga escala, tortura e desaparecimentos forçados", disse o comunicado do Conselho da Europa

EM Internacional
postado em 07/05/2022 13:39
 (crédito: Oz Katerji/Divulgação)
(crédito: Oz Katerji/Divulgação)

A comissária do Conselho da Europa para os Direitos Humanos, Dunja Mijatovic, denunciou neste sábado violações "vertiginosas" dos direitos humanos e do direito internacional humanitário pelo exército russo na Ucrânia, após uma visita de quatro dias a Kiev e região.

"O alcance e a gravidade das violações dos direitos humanos e do direito humanitário internacional que ocorreram após a agressão da Federação Russa contra a Ucrânia são impressionantes", disse Mijatovic em comunicado.

"Bucha, Borodianka, Irpin e Andrivka simbolizam os atos horríveis que foram cometidos aqui", afirmou a comissária, cuja visita não foi anunciada por motivos de segurança.

"Infelizmente, seus habitantes não estão sozinhos em seu sofrimento. Há muito mais pessoas em toda a Ucrânia que sofreram atrocidades indescritíveis. Cada uma delas merece justiça e não deve ser esquecida", acrescentou.

"Peço aos Estados que continuem apoiando e coordenando os esforços de investigação e acusação com as autoridades ucranianas, a sociedade civil e o Tribunal Penal Internacional", disse Mijatovic.

A comissária visitou várias cidades fora de Kiev, todas afetadas por "bombardeios de artilharia, combates pesados e brutalidade das forças russas", continuou o comunicado.

Uma "ilustração dolorosa da magnitude dessas violações flagrantes dos direitos humanos e do direito humanitário, com evidências crescentes de assassinatos arbitrários em larga escala, tortura e desaparecimentos forçados", segundo o comunicado do Conselho da Europa.

A Rússia deixou a instituição poucos dias depois de atacar a Ucrânia, quando a maioria dos outros 46 Estados-membros se preparava para excluí-la.

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