Estados Unidos

Atirador mata quatro em hospital

Correio Braziliense
postado em 02/06/2022 00:01
 (crédito: Departamento de Polícia de Tulsa)
(crédito: Departamento de Polícia de Tulsa)

Aconteceu de novo. Foi o terceiro tiroteio em massa a atingir os Estados Unidos em um intervalo de 18 dias. Dessa vez, o alvo foi uma unidade de saúde. Por volta das 16h50 de ontem (18h50 em Brasília), um homem armado com um rifle e uma pistola invadiu um dos edifícios do complexo do St Francis Hospital, em Tulsa (Oklahoma), matou pelo menos quatro pessoas e deixou feridos. Depois, tirou a própria vida. "O cenário é catastrófico", desabafou Richard Meulenberg, capitão da polícia de Tulsa, em entrevista aos repórteres, do lado de fora do Prédio Médico Natalie, que abriga consultórios.

A polícia fez uma varredura em cada andar para retirar os feridos. De acordo com Meulenberg, havia "centenas de pessoas dentro do prédio", o qual concentra "centenas de salas". Um sobrevivente foi encontrado escondido dentro de um armário. Eric Dagleish, vice-chefe do Departamento de Polícia de Tulsa, afirmou que ainda não estava claro se o assassino tinha alvo específico. Até o fechamento desta edição, a identidade do atirador não havia sido divulgada — seria um homem entre 35 e 40 anos.

O presidente dos EUA, Joe Biden, recebeu informações em tempo real sobre a tragédia. Horas antes, o democrata divulgou comunicado sobre o 101º aniversário do massacre racial ocorrido em Tulsa — em 1º de junho de 1921, pelo menos 300 negros foram mortos durante um ataque realizado por uma multidão de brancos. As autoridades não disseram se o tiroteio em massa de ontem tem ligação com a data.

Em 14 de maio, um supremacista branco de 18 anos entrou em um supermercado da cidade de Buffalo, no estado de Nova York, matou 10 pessoas e feriu três — 11 das 13 vítimas eram negros. O assassino identificado como Payton Gendron, 18 anos, colocou uma câmera no capacete e transmitiu o massacre pela internet. Ele responderá pelos crimes de terrorismo doméstico e assassinato de primeiro grau. Dez dias depois, Salvador Ramos, 18, executou 19 crianças e duas professoras de uma escola primária em Uvalde, no Texas. Ontem, as autoridades de Uvalde admitiram que a demora de mais de uma hora na intervenção da polícia ocorreu porque um agente tentava "negociar" com o atirador.

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QUADRO - A programação da festa

 (crédito: Royal Collection Trust/Divulgação)
crédito: Royal Collection Trust/Divulgação

Hoje

10h (6h em Brasília)

Parada militar com exibição de pompa da bandeira regimental. Mais de 1.200 soldados, centenas de músicos e 240 cavalos participam do evento. Disparo de salvas de canhão real. Ao fim da parada, a família real aparece na sacada do Palácio de Buckingham para saudar os súditos.

21h25 (17h25 em Brasília)

Mais de 1.500 tochas serão acesas no Reino Unido, nas ilhas do Canal da Mancha e nos territórios britânicos. A cadeia de tochas, antes usada como ferramenta para comunicação, torna-se símbolo de unidade ao longo das cidades, fronteiras, países e continentes.

 

 

Amanhã

9h15 (5h15 em Brasília)

Missão em Ação de Graças pelo Reinado de Elizabeth II, na Catedral de São Paulo. O maior sino do Reino Unido soará em homenagem à monarca.

 

Sábado

16h30 (12h30 em Brasília)

O Derby de Epsom Downs, uma das maiores corridas de cavalo da Inglaterra. Espera-se que Elizabeth II marque presença, ao lado de membros da família real. 

 

19h30 (15h30 em Brasília)

Festa da Platina no Palácio de Buckhingam. Grande show com Queen e Adam Lambert, Elton John, Rod Stewart, Andrea Bocelli, Duran Duran, Alicia Keys e Diana Ross, entre outros. 

 

Domingo

Grande almoço do Jubileu para 20 mil pessoas, seguido pelo Cortejo do Jubileu de Platina, com mais de 10 mil participantes e a presença de uma carruagem de ouro. 

 

 

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