México

López Obrador pede a conterrâneos nos EUA que não votem em quem os maltrata

O presidente do México pediu aos cidadãos que vivem nos Estados Unidos que não apoiem congressistas americanos que os maltratam

Agence France-Presse
postado em 08/06/2022 16:38 / atualizado em 08/06/2022 16:39
 (crédito: Mexican President Andres Manuel Lopez Obrador (D.A Press))
(crédito: Mexican President Andres Manuel Lopez Obrador (D.A Press))

O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, pediu nesta quarta-feira (8) aos seus conterrâneos que vivem nos Estados Unidos que não apoiem congressistas americanos que, segundo ele, os maltratam.

López Obrador fez o apelo ao rejeitar as acusações do senador republicano Marco Rubio de que cedeu o controle de parte do território mexicano a traficantes de drogas.

"Espero que nossos conterrâneos tomem nota, porque antes não se discutiam essas questões e por isso maltratavam o mexicano e maltratavam o migrante e faziam o que queriam, porque não havia informação", disse o presidente em sua habitual reunião matinal.

"Que as pessoas de má coragem que não têm ideais, que não têm princípios, que agem de má-fé, não sejam mais apoiadas", continuou López Obrador.

De acordo com dados do governo mexicano, baseados em um censo do Current Population Survey dos Estados Unidos, em 2018 38,5 milhões de pessoas de origem mexicana moravam no país vizinho.

Na terça-feira, Rubio, senador pela Flórida, criticou AMLO - como o presidente é conhecido por suas siglas - ao referir-se à sua ausência na Cúpula das Américas que acontece em Los Angeles.

"Fico feliz em ver que o presidente mexicano, que entregou partes de seu país aos cartéis de drogas e é um apologista da tirania em Cuba, de um ditador assassino na Nicarágua e de um traficante de drogas na Venezuela, não estará nos EUA neste semana", escreveu o legislador cubano no Twitter.

López Obrador recusou o convite de seu homólogo dos Estados Unidos, Joe Biden, em rejeição à exclusão dos governos de Cuba, Venezuela e Nicarágua.

Os Estados Unidos realizarão eleições de meio de mandato em novembro, que têm fortes implicações para a presidência de Biden e o Congresso dos EUA.

 

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