Desfile

Dior apresenta novos vestidos em desfile com homenagem à Ucrânia

Cores naturais, materiais foscos, bordados sofisticados e patchwork de renda dão um toque artesanal as peças.

Agence France-Presse
postado em 04/07/2022 14:50
Alta costura feminina coleção primavera-verão 2023 Christian Dior -  (crédito:  AFP)
Alta costura feminina coleção primavera-verão 2023 Christian Dior - (crédito: AFP)

A Dior apresentou nesta segunda-feira (4) suas novas peças de alta costura, em um desfile que homenageou as paisagens bordadas de uma artista ucraniana.

  • Alta costura feminina coleção primavera-verão 2023 Christian Dior AFP
  • Alta costura feminina coleção primavera-verão 2023 Christian Dior AFP
  • Alta costura feminina coleção primavera-verão 2023 Christian Dior AFP
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Maria Grazia Chiuri, diretora artística das coleções femininas da casa de moda parisiense, enfatizou sobriedade e elegância na nova coleção.

Cores naturais, materiais foscos, bordados sofisticados e patchwork de renda dão um toque artesanal as peças.

A quintessência desta coleção é um vestido longo, que aparenta ser simples, mas tem um plissado que levou dois meses para ser feito. "Quanto mais trabalho, mais invisível", aponta Chiuri.

O espírito que guiou esta coleção "é complexo: a covid ainda não terminou e há uma guerra na Europa. Sou sensível a tudo que nos acontece", explica a criadora italiana à AFP. "É muito importante permanecer positivos", acrescenta.

Chiuri convidou a artista ucraniana Olesia Trofymenko, de 39 anos, para idealizar e criar o set do desfile, celebrado no museu Rodin de Paris.

A primeira vez que viu suas obras foi em Roma, a capital italiana, após o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro.

"Suas imagens me chamaram atenção, que mostram um desejo de renascer apesar da guerra", disse.

A diretora artística queria algo "com vida", recordou Trofymenko à AFP antes do desfile, no qual as modelos andaram em frente a gigantescos painéis coloridos bordados, realizados a partir de uma foto do pátio de sua casa de campo onde se refugiou durante a guerra.

"Minha primeira reação foi 'sabem o que está acontecendo?', mas no final não há problema em mostrar a beleza da cultura ucraniana diante das imagens dos horrores da guerra", disse.

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