Os líderes de saúde pública do Reino Unido apelaram ao governo nesta sexta-feira (19/8) para combater com urgência os preços da energia, alertando que o forte aumento nas contas domésticas levará a mais pessoas adoecendo e aumentará o número de mortes anuais relacionadas a casas frias.
Em uma carta enviada a funcionários do governo, a Confederação Nacional do Serviço de Saúde afirma que os custos crescentes de energia significam que muitas pessoas terão que escolher entre pular refeições para aquecer suas casas ou viver em condições frias e úmidas neste inverno.
O chefe-executivo do grupo, Matthew Taylor, disse que os líderes de saúde tomaram a iniciativa de fazer uma "intervenção sem precedentes" e escrever ao governo porque o Reino Unido estava "enfrentando uma crise humanitária" devido aos riscos de saúde pública ligados ao aumento dos custos de combustível.
Ele afirmou que a incapacidade de aquecer as casas e comprar comida "levará a surtos de doenças e enfermidades em todo o país e ampliará as desigualdades na saúde, piorará as chances de vida das crianças e deixará uma cicatriz indelével nas comunidades locais".
A conta média de combustível doméstico no Reino Unido aumentou mais de 50% até agora em 2022, à medida que a guerra da Rússia na Ucrânia reduz o fornecimento global de petróleo e gás natural. Um aumento adicional deve ocorrer em outubro, quando a conta média deverá atingir 3,5 mil libras por ano.
Os números oficiais desta semana mostraram que a inflação ao consumidor do Reino Unido atingiu uma nova alta de 40 anos de 10,1% em julho.
Saiba Mais
- Cidades DF Covid-19: DF não registra mortes mas taxa de transmissão sobe novamente
- Holofote Posts enganam ao sugerir que Bolsonaro e ministros olhavam para Lula em foto feita no TSE
- Economia Brasil perde 5,4% do perfil empresarial em um ano, aponta estudo
- Blogs Redirect Voos de Brasília/Rio por R$ 293 e para Porto Seguro a R$ 603 (ida e volta)
- Política Com Bolsonaro, TRF-6 é instalado em BH e tem presidente escolhida
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.