Estados Unidos

Justiça dos EUA impede Trump de reter declarações fiscais

A comissão solicitou declarações fiscais de Trump e de suas entidades comerciais relacionadas para o período de 2015 a 2020

Correio Braziliense
postado em 23/11/2022 06:00
Donald Trump deixa palco após discursar em Mar-a-Lago, na Flórida: mais um revés para ex-presidente -  (crédito: Joe Raedle/Getty Images/AFP)
Donald Trump deixa palco após discursar em Mar-a-Lago, na Flórida: mais um revés para ex-presidente - (crédito: Joe Raedle/Getty Images/AFP)

A Suprema Corte dos Estados Unidos abriu caminho para que as declarações fiscais do ex-presidente Donald Trump sejam entregues a um comitê da Câmara dos Representantes, de maioria democrata. Trump, de 76 anos, que anunciou na semana passada que voltará a concorrer à Casa Branca em 2024, passou anos lutando para manter suas declarações fiscais em segredo.

Ao contrário dos presidentes norte-americanos desde a década de 1970, Trump se recusou a divulgar suas declarações fiscais enquanto estava no cargo e recorreu ao tribunal para bloquear o pedido do Congresso. A luta legal parece ter chegado ao fim ontem, quando a máxima instância do Judiciário decidiu que as declarações deveriam ser entregues ao Comitê de Meios e Recursos da Câmara dos Representantes. 

A comissão solicitou declarações fiscais de Trump e de suas entidades comerciais relacionadas para o período de 2015 a 2020. Entregar as declarações fiscais ao comitê não significa necessariamente que elas se tornarão públicas. Promotores de Manhattan acusaram a Trump Organization de ocultar a remuneração que pagou aos principais executivos entre 2015 e 2021.

Ataque ao Capitólio

O júri do julgamento do fundador do Oath Keepers e de quatro membros da milícia de extrema-direita começou a deliberar para determinar se são culpados de "sedição" durante o ataque ao Capitólio, após quase dois meses de julgamento em Washington. Os 12 jurados devem dizer se o fundador do grupo, Stewart Rhodes, de 57 anos, e os quatro indivíduos concordaram em usar a força em 6 de janeiro de 2021, na tentativa de invalidar o resultado da eleição de 2020. Se forem considerados culpados, eles poderão pegar 20 anos de prisão.

 

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