Tragédia

Chefe da OMS chega à cidade síria de Aleppo, castigada pelo terremoto

Tedros Adhanom Ghebreyesus deve visitar alguns hospitais e centros de acolhimento

Agência France-Presse
postado em 11/02/2023 09:53 / atualizado em 11/02/2023 10:58
 (crédito: Mohammed AL-RIFAI / AFP)
(crédito: Mohammed AL-RIFAI / AFP)

Alepo, Síria - O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, chegou neste sábado (11/2) à cidade síria de Aleppo, fortemente atingida pelo terremoto que devastou várias regiões da Síria e da vizinha Turquia — informou a imprensa oficial.

O chefe da OMS "chegou ao aeroporto de Aleppo para visitar alguns hospitais e centros de acolhimento com o ministro da Saúde (sírio) e o governador regional", disse a agência oficial de notícias SANA.

A visita dele acontece cinco dias depois do devastador terremoto de magnitude 7,8 atingiu Turquia e Síria, matando cerca de 25.000 pessoas. Deste total, pelo menos 3.553 óbitos foram registrados em uma Síria já devastada pela guerra.

Ao chegar, Tedros disse que viajava com "em torno de 37 toneladas métricas de suprimentos médicos de emergência". "Estamos muito felizes por podermos vir com os suprimentos", declarou à imprensa no aeroporto de Aleppo. "Este é o primeiro suprimento que estamos enviando", completou.

Ele acrescentou que a OMS continuará prestando serviços médicos de emergência e fornecerá mais suprimentos básicos necessários para a "gestão de traumas". "Amanhã haverá outra rodada com mais de 30 toneladas métricas", completou.

O diretor-geral manifestou sua preocupação com as consequências do terremoto, especialmente a interrupção dos serviços. "As pessoas estão expostas a doenças diarreicas... e a outros problemas de saúde, especialmente problemas de saúde mental", frisou.

Desde o terremoto de segunda-feira (6), equipes de resgate e voluntários lutam contra o tempo e com poucos meios para encontrar sobreviventes sob os escombros de concreto de prédios desabados.

Sua visita "é importante para verificar os danos causados pelo terremoto e a escassez de insumos médicos e de remédios nos hospitais", afirmou o ministro sírio da Saúde, Hassan al-Ghabach.

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