A rede de carregamento de veículos Tesla nos Estados Unidos ficará disponível para outras marcas de carros elétricos pela primeira vez, após negociações da Casa Branca com seu proprietário, Elon Musk, anunciou, nesta quarta-feira (15/2), o governo do presidente democrata Joe Biden.
A Tesla concordou em disponibilizar 7.500 estações de recarga em todo o país para veículos elétricos que não sejam da empresa até o fim de 2024, segundo um informe divulgado pela Casa Branca, que apresenta seus últimos esforços para acrescentar 500 mil carregadores de automóveis até 2030.
O governo tem tido relações espinhosas com Musk, mas funcionários da administração Biden indicaram nesta quarta que o bilionário havia respondido quando buscaram os principais atores da produção de carros elétricos para ampliar a rede de carregamento.
A insuficiência da capacidade de recarga é vista como um obstáculo significativo para a transição ao transporte elétrico nos EUA. O temor dos motoristas de que faltem carregadores disponíveis ganhou até nome: “ansiedade de alcance”.
Atualmente, os proprietários de um Tesla podem comprar um adaptador para carregar seu veículo em estações que não são da empresa, mas outras marcas não podem fazer o mesmo na rede da Tesla.
Assim, considera-se que a rede de “supercarregadores” da companhia de Musk tem uma vantagem em relação às que estão sendo construídas por outras empresas.
A legislação aprovada por democratas e republicanos em 2021 foi apoiada por Biden e incluiu 7,5 bilhões de dólares em fundos para carregadores de veículos elétricos.
A mudança da Tesla para permitir a recarga de carros de outras marcas com adaptador facilita a qualificação da empresa de Musk para obter subsídios concedidos pelo governo federal, segundo fontes oficiais.
A atualização das políticas do governo Biden também cita compromissos de outras empresas líderes, incluindo uma joint venture entre Hertz e BP e iniciativas da General Motors, ChargePoint e outras.
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