Tragédia

Ataque a tiros deixa 6 mortos em Mississippi, nos Estados Unidos

Joe Biden respondeu pedindo novamente um controle mais rígido de armas

Agência France-Presse
postado em 18/02/2023 09:54
 (crédito: Tate County Sheriff's Office / AFP)
(crédito: Tate County Sheriff's Office / AFP)

Washington, EUA - Seis pessoas morreram na sexta-feira (17/2) quando um homem abriu fogo em uma cidade rural do Mississippi, no sul dos Estados Unidos, ao que o presidente Joe Biden respondeu pedindo novamente um controle mais rígido de armas, poucos dias depois de outro ataque mortal em uma universidade.

A polícia disse que o homem, que agora está sob custódia, atirou em uma pessoa em uma loja na pequena cidade de Arkabutla, depois foi para uma casa próxima e matou uma mulher, segundo a mídia local. Mais tarde, a CNN informou que a mulher era a ex-esposa dele.

O homem, então, dirigiu para outra casa, que foi residência dele, e matou outras duas pessoas nas proximidades, disse o xerife Brad Lance à CNN. A polícia o seguiu até uma segunda casa, onde ele foi preso.

Duas outras pessoas possivelmente relacionadas ao atirador, um homem e uma mulher, foram encontradas mortas no local, acrescentou Lance.

O Gabinete do Xerife do condado de Tate identificou o suposto atirador como Richard Dale Crum, de 52 anos. As autoridades ainda não esclareceram os motivos do ataque.

A escola de ensino fundamental nas proximidades de Coldwater foi fechada enquanto policiais perseguiam o suspeito, de acordo com sua página no Facebook.

Em um comunicado publicado no Twitter, o governador do Mississippi, Tate Reeves, disse que o suspeito estava sob custódia. "Neste momento, acreditamos que ele agiu sozinho. A razão é desconhecida", disse Reeves.

O ataque a tiros de sexta-feira ocorreu apenas alguns dias depois que outro homem, sem motivo conhecido, atacou um campus universitário no estado de Michigan, matando três pessoas.

O presidente Joe Biden falou na noite de sexta-feira, ecoando o mesmo sentimento exasperado que expressou após o tiroteio em Michigan. "Basta", disse o presidente. "Estamos há 48 dias neste ano e nossa nação já viveu pelo menos 73 tiroteios em massa. Pensamentos e orações não são suficientes. A violência armada é uma epidemia e o Congresso deve agir agora", disse Biden.

No mês passado, também houve dois tiroteios em massa em menos de uma semana. Biden pediu novamente ao Congresso que restabelecesse a proibição nacional de fuzis de assalto que existia de 1994 a 2004, mas que foi contestada pelos republicanos.

Estima-se que houve cerca de 44.000 mortes relacionadas a armas de fogo nos Estados Unidos no ano passado, de acordo com o banco de dados Gun Violence Archive.

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