MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Terra registra novembro mais quente da história, o 6º recorde consecutivo

Desde junho deste ano, o planeta vem marcando recordes consecutivos de calor. ONU confirmou que 2023 será o ano mais quente

A ONU confirmou que 2023 será o ano mais quente já registrado -  (crédito: Reprodução/Freepik)
A ONU confirmou que 2023 será o ano mais quente já registrado - (crédito: Reprodução/Freepik)
postado em 06/12/2023 10:37

Segundo o observatório europeu Copernicus, a Terra registrou o novembro mais quente da história. Desde junho deste ano, o planeta vem marcando recordes consecutivos de calor. Na semana passada, a Organização Meteorológica Mundial (OMN), da Organização das Nações Unidas (ONU), confirmou que 2023 será o ano mais quente já registrado. No entanto, o marco deve ser superado já em 2024.

A temperatura em novembro foi equivalente à registrada em outubro — considerado o mês mais quente já registrado, pois alcançou 1,7°C a mais do que a média para o mês no período de 1850 a 1900, nível pré-industrial. 

“Isso me deixa nervosa com o que está por vir. Quando combinamos todos os dados, os registos globais da temperatura do ar, os registos globais da temperatura da superfície do mar, os registos globais do gelo marinho, todas estas indicações juntas mostram-nos realmente que o nosso clima está a mudar a um ritmo muito rápido e que temos de nos adaptar ao clima que enfrentamos agora. Podemos dizer com quase certeza que 2023 será o ano mais quente já registrado”, afirmou a vice-diretora do Serviço de Alterações Climáticas do Copernicus, Samantha Burgess.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial, a onda de calor que atinge o planeta tem influência do El Niño. Os impactos do fenômeno climático devem durar até, pelo menos, abril de 2024. Outro aspecto que contribue para esse cenário é a intensificação das emissões de gases de efeito estufa. 

"O próximo ano pode ser ainda mais quente. Isto deve-se clara e inequivocamente à contribuição das crescentes concentrações de gases com efeito de estufa que retêm o calor provenientes das atividades humanas”, explicou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

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