Nos últimos meses, diversas empresas alemãs anunciaram que vão adotar a semana de quatro dias, repetindo o que já fazem a Microsoft no Japão e diversas companhias na Dinamarca e Noruega. Nesta semana, foi a vez da Unilever, uma das gigantes globais de bens de consumo, incorporar a medida em sua operação na Nova Zelândia. Segundo a Unilever, a ideia por trás do projeto é melhorar a qualidade de vida dos funcionários — desde que, obviamente, a rotina mais enxuta não comprometa a produtividade. Para ter certeza sobre a viabilidade da iniciativa, uma parceria foi assinada com a University of Technology de Sydney, na Austrália, que medirá os resultados efetivos. “As velhas formas de trabalhar estão desatualizadas e não se adequam mais aos propósitos do novo mundo”, afirmou Nick Bangs, diretor da empresa no país. No Brasil, assim como em todos as outras partes do mundo, a Unilever continuará com a jornada tradicional de cinco dias.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.
Via Varejo quebra recorde na Black Friday

A Via Varejo, dona das Casas Bahia e do Ponto Frio, vendeu R$ 3 bilhões na Black Friday — é o maior volume da história. No ano passado, foram R$ 2,2 bilhões. Os negócios on-line dobraram na comparação com um ano atrás, respondendo por 62% das vendas totais. A opção de comprar pela internet e retirar o produto na loja também cresceu significativamente (142%). Segundo a empresa, produtos de informática, smartphones e tevês tiveram melhor desempenho.
Leilão da Oi: "Brasil está aberto para negócios"
O leilão judicial de data centers da Oi, que teve como proposta vitoriosa os R$ 325 milhões oferecidos pela Piemonte Holding, é o primeiro passo para um novo ciclo de investimentos no setor. “Ele mostra para o investidor estrangeiro que o Brasil está aberto para negócios”, diz Alexandre Pierantoni, diretor da Duff & Phelps no Brasil, consultoria que assessorou a transação. “Existe uma grande necessidade de reestruturação em diversas áreas, e telecomunicações e infraestrutura não são exceção.”
Lojistas reclamam de novas restrições
Pequenos empresários e comerciantes ficaram irritados com a decisão do governador de São Paulo, João Doria, de ampliar as restrições de funcionamento dos estabelecimentos um dia depois do pleito municipal. Na análise deles, a iniciativa não poderia ser tomada de acordo com a agenda eleitoral. Se a pandemia preocupava, por que esperar o resultado das urnas? Agora, Doria e o prefeito reeleito, Bruno Covas, enfrentarão forte pressão dos lojistas, que pretendem aproveitar o período natalino.
R$ 2,9 bilhões
Foi o superavit primário das contas públicas em outubro, segundo o Banco Central. É o primeiro resultado no azul depois de oito meses negativos
Rapidinhas
» A Microsoft criou um software para medir a produtividade dos funcionários. Chamado Productivity Score, ele identifica tudo o que o colaborador faz durante o dia. Com o equipamento, os chefes sabem quantos e-mails profissionais foram enviados, quem desliga a câmera em reuniões e até quanto tempo a pessoa fica na frente do computador.
» Os funcionários da Microsoft recebem uma pontuação de acordo com as informações coletadas pelo software. Segundo a empresa, a iniciativa é vital em tempos de home office. Para os empregados, significa a perda da privacidade e estimula ações improdutivas, como o envio de e-mails apenas para o cálculo dos pontos.
» A chinesa Xiaomi parece ter despertado para a importância do mercado brasileiro. Depois de titubear no país, a empresa lança nesta semana dois celulares da linha premium, que custam entre R$ 5,5 mil e R$ 7 mil. A avaliação da Xiaomi é que as barreiras culturais foram superadas e que é hora de realizar investimentos.
» A onda de IPOs (oferta inicial de ações, na sigla em inglês) continua. Maior fabricante nacional de câmeras de segurança, a Intelbras protocolou o pedido de abertura de capital. A empresa passou relativamente bem pela crise do coronavírus. De janeiro a setembro, lucrou R$ 121 milhões, alta de 2,6% diante de igual período de 2019.