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"Esse governo está me custando dinheiro. A Bolsa e o Real valeriam muito mais se não fosse por ele", James Gulbrandsen, gestor e chefe de investimentos da NCH Capital

Amauri Segalla
postado em 17/01/2021 20:42
 (crédito: Lionel Bonaventure/AFP - 26/10/20)
(crédito: Lionel Bonaventure/AFP - 26/10/20)

Twitter mira fake news no Brasil
O jogo para a disseminação de notícias falsas começou a virar. Depois do banimento da conta do presidente americano, Donald Trump, que insistiu na tese de fraude na eleição, o Twitter voltou os olhos para o Brasil. A rede marcou como enganosa uma publicação do Ministério da Saúde que apontava o "tratamento precoce" – cloroquina, ivermectina e afins – como estratégia de combate ao coronavírus. Por mais bizarro que possa parecer, o Twitter precisou destacar que o Ministério da Saúde, em sua página oficial, sugeriu o uso de medicações sem eficácia comprovada. Apesar da indignação dos que tentam distorcer a realidade, as marcações e banimentos feitos pelas redes sociais não apenas continuarão, mas tendem a aumentar. As big techs, como são chamados os conglomerados de tecnologia que dominam a internet mundial, perceberam, enfim, que a disseminação de fake news coloca em risco a própria democracia. Sem democracia, Twitter, Facebook, Instagram e todas as outras redes sociais terão seu futuro ameaçado.

 

R$ 2,2 bilhões
É quanto a Engie Brasil investirá em um projeto de energia eólica no complexo Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte

 

Brasil produz 1,5 bilhão de seringas por ano
O caos criado pelo governo federal para a distribuição das vacinas eclipsou a eficiência da indústria brasileira de equipamentos médicos. Segundo a Abimo, associação que representa o setor, as três principais fabricantes de seringas do país (BD, Injex e SR) produzem, em média, 1,5 bilhão de unidades por ano. É mais do que suficiente, portanto, para vacinar toda a população. O que assustou executivos do setor foi a falta de planejamento do Ministério da Saúde e a demora para fazer encomendas.

 

Mãos à obra
O setor de materiais de construção tem aproveitado o isolamento social e o home office para aumentar o faturamento — ao passar mais tempo em casa, as pessoas acabam realizando pequenas reformas domésticas. De março a novembro de 2020, as vendas da indústria para o varejo da construção subiram 22% em relação ao período pré-coronavírus. O dado é da Somos Mais, joint venture formada por Gerdau, Tigre e Votorantim Cimentos, que funciona como um programa de relacionamento entre a indústria e lojistas.

 

Dólar a R$ 6?
O pesadelo da desvalorização do real parece não ter fim. Segundo relatório do banco francês Société Générale, a deterioração fiscal no Brasil levará o dólar para a casa dos R$ 6 nos próximos meses. O declínio da moeda brasileira é recorrente. Em 2020, a divisa nacional ficou em 6º lugar entre as que mais desvalorizaram no mundo. Em 2021, o real mantém-se entre os três mais frágeis do planeta. Com o caos na política, a tendência da disparada do dólar provavelmente permanecerá.

 


Rapidinhas

» Um dos grandes desafios da indústria de smartphones é desenvolver telas dobráveis. Quando a tecnologia vingar, o setor mudará por completo: será possível, por exemplo, ter uma tela grande para ver filmes ou navegar na internet. Segundo a imprensa americana, a Apple está perto de apresentar a inovação ao mercado.


» A Netflix apresentou os resultados de seus programas de diversidade. Eles começam a trazer resultados concretos. Globalmente, 47% da força de trabalho é feminina. Em 2017, quando os projetos de inclusão foram criados, o índice era de 40%. Segundo a empresa, 9% dos cargos de liderança são ocupados por negros. Há quatro anos, o percentual não chegava a 5%.


» A busca por fontes de energia renováveis levou ao aumento explosivo do consumo de placas fotovoltaicas. Em 2020, de acordo com dados da associação Absolar, a instalação de painéis solares cresceu 70% em relação a 2019. Eles geram atualmente 7,5 gigawatts. É muita coisa: equivale à metade da produção da hidrelétrica de Itaipu.


» O coronavírus voltou a ameaçar o calendário esportivo. Além da Olimpíada no Japão, que corre o risco de ser cancelada, outros grandes eventos estão em xeque. A Fórmula 1 anunciou o adiamento do Grande Prêmio da Austrália e da China e o surfe aboliu etapas da liga mundial no Havaí e na Califórnia.

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