Home office pode ajudar o turismo
O turismo terá longo caminho pela frente até recuperar as perdas geradas pela pandemia do novo coronavírus. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a plena retomada ocorrerá apenas em 2023. Em 2020, o setor encolheu recordistas 36,7%, e as incertezas sobre os planos de imunização contra a covid-19 no Brasil e no mundo dificultam as projeções para 2021. Se as vacinas emplacarem e revelarem-se eficientes, o turismo será imediatamente beneficiado. O problema é que, pelo menos por ora, ninguém sabe se a população global estará devidamente protegida até o fim do ano. No Brasil, as mudanças nos padrões das viagens locais deverão trazer algum alento. Companhias aéreas já detectam o aumento da procura por passagens, no meio da semana, para o Nordeste. O motivo: em tempos de home office, empresários e profissionais liberais reservam quartos em hotéis para trabalhar à beira-mar.
McDonald’s prepara expansão agressiva
O McDonald’s, a maior rede de lanchonetes do mundo, preparou um plano agressivo de expansão para a América Latina. A ideia é desembolsar US$ 130 milhões na abertura de 50 lojas na região. Principal mercado no continente, o Brasil deverá receber 40 novos estabelecimentos. O interessante é que a empresa manteve os projetos para o país mesmo após os resultados negativos de 2020. Com a crise sanitária, as vendas nas lojas com mais de um ano de operação caíram 21,8% no ano passado.
A nova onda é viver no mar
O home office está provocando grandes transformações no jeito de morar. A busca por residências no campo, sem o burburinho dos centros urbanos, não é a única tendência. Um novo fenômeno chegou aos mares brasileiros: pessoas que moram em embarcações. Segundo a Associação Brasileira dos Construtores de Barcos, o mercado náutico cresceu 20% em 2020 e a expectativa é avançar acima disso em 2021. Boa parte do crescimento é atribuída às vendas de barcos que funcionam como moradia definitiva.
Preço alto emperra carros elétricos no Brasil
O mercado de carros elétricos ainda é bastante restrito no Brasil. Segundo estudo realizado pela consultoria MegaDealer, foram vendidos, no ano passado, 20 mil modelos híbridos e elétricos, quase o dobro das 12 mil unidades negociadas em 2019. Mesmo assim, é pouco perto dos 2 milhões de veículos emplacados por todo setor. A principal razão é o preço da nova geração de automóveis. De acordo com a MegaDealer, o valor médio dos carros movidos a eletricidade chegou a R$ 270 mil no país.
R$ 5,2 bilhões
é quanto movimentará o IPO (oferta inicial das ações, na sigla em inglês) da CSN Mineração, previsto para a próxima quinta-feira
"A tecnologia não cura todos os males, mas melhora o mundo”
Michael Dell, fundador da empresa Dell e um dos homens mais ricos do planeta
Rapidinhas
» A startup paulista Zenklub, especializada em terapia on-line, captou, neste mês, um investimento série A (quando o objetivo em geral é expandir a atuação da empresa) de R$ 45 milhões. O aporte reforça o bom momento do setor. Com a pandemia, e todos os problemas que ela trouxe, a saúde emocional tornou-se uma das preocupações centrais do mundo corporativo.
» A pandemia da covid-19 e a crise econômica deixaram, de fato, os profissionais brasileiros mais estressados. Segundo estudo da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, 52% deles sofrem de ansiedade enquanto estão no local de trabalho e 47% se sentem cansados com frequência durante o expediente.
» O Disney+, serviço de streaming da empresa de Mickey Mouse, chegou a 94,9 milhões de assinantes em apenas 14 meses de existência, resultado muito acima da meta estabelecida pela companhia. A ideia era chegar à marca de 90 milhões de usuários apenas em 2023. A Netflix continua a liderar o mercado, com 203,6 milhões de clientes.
» O laboratório americano MoonLion Canna Science, especializado no uso da cannabis para fins medicinais, vai lançar, em 2021, um anti-inflamatório no Brasil. Segundo a empresa, a meta é alcançar R$ 12 milhões em vendas com a popularização do mercado de remédios feitos a partir do canabidiol (CBD).
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