XP quer subir no pódio olímpico
A empresa de investimentos XP fará extensa cobertura olímpica. Parece estranho, mas é isso mesmo. Patrocinadora do Time Brasil, a companhia transformará suas redes sociais em um espaço para a transmissão de entrevistas e interação com atletas em Tóquio. O contrato da XP com o COB abrange o ciclo olímpico completo. Além dos Jogos do Japão, a parceria estende-se à Olimpíada de Inverno de 2022, em Pequim, aos Jogos Pan-Americanos de 2023, em Santiago, e à Olimpíada de 2024, em Paris. Por mais que o evento em Tóquio tenha sido seriamente prejudicado pelo coronavírus — sequer haverá público nas disputas — ele mais uma vez representará uma verdadeira festa para o marketing. Catorze empresas desembolsaram U$$ 2 bilhões no atual ciclo olímpico, incluindo nomes como Airbnb, Coca-Cola, Intel, P&G, Samsung e Toyota. Além disso, o comitê organizador japonês captou US$ 3 bilhões de 60 patrocinadores, um recorde na história dos Jogos Olímpicos.
Venda de carros desacelera em julho
Os quinze primeiros dias de julho foram os piores do ano para a venda de veículos leves. Segundo dados da consultoria Bright Consulting, os 75.743 emplacamentos representam queda de 6% em relação ao mesmo período de junho — que já havia sido fraco. A média diária de negócios fechados foi a mais baixa desde junho de 2020. O resultado fraco se deve sobretudo à paralisação de fábricas por falta de semicondutores, mas a crise econômica também tem causado estragos no setor automotivo.
Turismo melhora, mas está longe do nível pré-pandemia
O turismo brasileiro começa a sair da UTI. Em maio, último mês com dados consolidados, o faturamento do setor chegou a R$ 9,6 bilhões, 47,5% acima do mesmo mês de 2020. É um avanço, mas distante da plena recuperação. Se a base comparativa for maio de 2019, antes do início da pandemia de covid-19, houve redução de 31,2%. O transporte aéreo registra a maior queda em relação a 2019, de 50,5% Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Brasil caminha para recordes na Bolsa
O mercado acionário brasileiro vive o período mais dinâmico de sua história. De acordo com levantamento realizado pela consultoria Duff &Phelps, estão previstas, em 2021, cerca de 100 ofertas públicas iniciais de açõesque deverão superar a marca de R$ 200 bilhões. São números jamais vistos na bolsa brasileira, a B3. Diversos fatores explicam o movimento, como a taxa básica de juros em patamares baixos e a esperada recuperação econômica depois da crise do novo coronavírus.
"A reforma tributária que buscamos deve ter como metas reduzir o Custo Brasil e trazer racionalidade ao atual sistema”
Humberto Barbato, presidente da Abinee, a associação da indústria de eletroeletrônicos
R$ 2,5 bilhões
é quanto a Dexco, novo nome da Duratex, maior produtora de louças e metais sanitários do Brasil, vai investir até 2023. Os valores serão destinados para novas linhas de produtos, além da construção e modernização de fábricas
Rapidinhas
» Em 2021, a mineradora sul-africana AngloGold Ashanti, indústria mais longeva do Brasil — são 187 anos de história —, desembolsará R$ 20 milhões em ações sociais nas comunidades próximas às suas operações no país. A empresa também tem atuado no combate ao novo coronavírus. Desde o início da pandemia, destinou R$ 2 milhões para instituições de saúde.
» O 5G avança no mundo. Um relatório produzido pela empresa de telecomunicações Viavi constatou que 1.662 das 38 mil cidades do mundo já estão cobertas pela quinta geração da internet. O número corresponde a um aumento de 20% em relação a 2020. A China é o país com mais municípios (376) conectados.
» A renda fixa voltou a atrair a atenção dos investidores. Nos seis primeiros meses do ano, recebeu quase R$ 100 bilhões em novos recursos, o que representa um recorde para o período. No total, a indústria de fundos captou
R$ 206 bilhões no primeiro semestre. Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), é o maior volume da história.
» O mercado de livros surpreendeu no primeiro semestre. Segundo pesquisa feita pela Nielsen em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), foram vendidos 23,2 milhões no período, um aumento de 46% em relação ao mesmo intervalo de 2020. Uma das explicações para a retomada é o comércio eletrônico.
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