A montadora chinesa Great Wall Motors tem planos ambiciosos para o Brasil. A empresa está finalizando o processo de compra da fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis, no interior de São Paulo, e pretende iniciar 2022 a pleno vapor. Com investimentos de R$ 4 bilhões nos próximos cinco anos, a ideia é quintuplicar a capacidade da planta e passar a produzir 80 mil carros por ano no país até 2025, o que deverá gerar 2 mil empregos diretos. Além disso, a Great Wall planeja transformar a operação brasileira em base de exportação para as Américas. Por enquanto, contudo, o foco será a importação. A montadora tem cinco marcas em seu portfólio: GWM (especializada em picapes), Haval (modelos SUVs), Ora (carros elétricos), Wey (automóveis de luxo) e Tank (SUVs com maior capacidade off-road) . No primeiro momento, deverão ser trazidos para o mercado brasileiro os veículos da GWM e Haval e, talvez, os elétricos da Ora.
Sem chips, Volks aumenta férias coletivas
A falta crônica de componentes eletrônicos é uma tormenta sem fim para a indústria automobilística. Com o sumiço dos chips, a Volkswagen decidiu ampliar as férias coletivas de fim de ano em suas quatro fábricas brasileiras. O maior período de paralisação ocorrerá na unidade de Taubaté, no interior de São Paulo, onde são produzidos Gol e Voyage. Segundo a Volks, a interrupção deverá durar ao menos 26 dias. A volta da normalidade ao mercado deverá ficar mesmo para o final de 2022.
Palco para estrelas, Maksoud Plaza chega ao fim
Um dos maiores ícones da hotelaria brasileira fechou as portas. Em quatro décadas, o Maksoud Plaza fez fama em São Paulo graças à programação cultural e aos hóspedes ilustres. Em 1981, Frank Sinatra fez quatro shows no Salão Nobre — ele jamais se apresentaria novamente no país. Em 1992, Axl Rose, do Guns N'Roses, arremessou uma cadeira contra jornalistas, e as imagens correram o mundo. O Maksoud não resistiu às disputas entre herdeiros, que se intensificaram após a morte do fundador, Henry Maksoud.
Em 8 meses de vida, fintech é avaliada em US$ 1 bilhão
A indústria de fintechs não para. Nesta semana, a mexicana Clara passou a integrar a seleta lista de unicórnios da América Latina ao receber um aporte de US$ 70 milhões, atingindo, assim, US$ 1 bilhão em valor de mercado. O impressionante é que a startup tem apenas oito meses de vida. Uma das ideias é usar os novos recursos para o lançamento de seu primeiro produto no Brasil, um cartão próprio com bandeira da Mastercard. Trinta pessoas trabalham no país, mas o número dobrará até o fim do ano.
» A School Guardian, plataforma de segurança e logística escolar, foi a única startup do setor de educação do país selecionada para participar do programa de imersão virtual organizado pela StartEd, aceleradora de EdTechs com sede na cidade de Nova York, nos Estados Unidos. O evento começou na segunda-feira, 6, e vai até sexta-feira, 11.
» O iFood foi tema de inúmeras reclamações feitas ontem nas redes sociais. Segundo usuários, pedidos pagos foram cancelados e houve casos de múltiplas cobranças. O episódio não chamaria a atenção se não fosse outro problema recente. Em novembro, restaurantes tiveram seus nomes trocados no cardápio do iFood por frases com ataques políticos.
» O mercado de produtos para animais de estimação está em plena expansão. Segundo o Instituto Pet Brasil, o setor deverá encerrar o ano com um crescimento de 22,5% sobre 2020, superando a simbólica marca de R$ 50 bilhões. Como não poderia deixar de ser, o segmento de alimentação é o mais lucrativo, respondendo por 70% dos negócios.
» O comércio eletrônico brasileiro continua crescendo, mas em ritmo menor. Segundo relatório do banco BTG, as vendas pela internet deverão subir 26% em 2021, na comparação com 2020. No passado, o setor avançou 66% diante de 2019. O BTG espera que o e-commerce acelere, em média, 24% ao ano até 2025.
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