A falta de correção da tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) levará os contribuintes a pagarem R$ 149 bilhões além do devido em 2022, segundo a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Nacional). A entidade afirma que a defasagem nos valores da tabela, que deveriam ser corrigidos pela inflação desde 1996, mantém a cobrança do IR sobre 15,1 milhões de brasileiros que mereceriam estar isentos. Hoje, a isenção alcança quem recebe até R$ 1.903,98 por mês. De acordo com a Unafisco, o limite deveria ser de R$ 4.469,02. Na campanha eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro prometeu elevar o limite para R$ 5 mil. No projeto de mudar o IR, que está parado no Senado, o o governo propôs a correção do valor de referência para R$ 2.500.
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