A implosão da ITA Transportes Aéreos, apenas seis meses após a sua estreia no mercado, representa mais um obstáculo para a retomada do turismo já debilitado pela pandemia, além de um duro golpe para algumas empresas. Entre elas, a CVC, que vendeu pacotes de viagem que incluíam voos pela ITA. Para acomodar passageiros, a CVC se viu obrigada a fretar aviões de outras companhias aéreas, repetindo assim o drama que viveu na ocasião da quebra da Avianca Brasil. Os últimos tempos têm sido desafiadores. Além de problemas com seus parceiros de negócios, a empresa de viagens enfrentou denúncias de inconsistências contábeis em seus balanços, saída abrupta de diretores e o aumento do dólar, que afastou os viajantes internacionais. O turismo agora teme que o avanço da variante ômicron provoque ainda mais danos. Em 2021, os prejuízos do setor deverão chegar a US$ 2 trilhões, segundo cálculos da Organização Mundial do Turismo.
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