Ataques de hackers ameaçam comércio eletrônico

Correio Braziliense
postado em 22/02/2022 00:01

Os hackers podem ter dado, nos últimos dias, uma impressionante demonstração de força. No sábado, os sites e aplicativos Americanas.com e Submarino, duas das maiores empresas de comércio eletrônico do Brasil, deixaram de funcionar, e até ontem à tarde permaneciam fora do ar. O longo período representa um recorde para o varejo on-line e revela que a segurança de transações estava, de fato, sob risco. Embora as empresas não confirmem que se trata de ataque cibernético, o grupo de hackers Lapsus$ reivindicou a autoria do crime. Seja como for, a verdade é que as empresas nunca estiveram tão expostas. Segundo pesquisa da plataforma de segurança digital BugHunt, 26% das companhias brasileiras sofreram ataques cibernéticos nos últimos 12 meses. Outro estudo, desta vez da firma de tecnologia ClearSale, mostrou que as tentativas de ataques a sites de comércio eletrônico e serviços financeiros somaram R$ 5,8 bilhões em 2021, maior volume da história. O problema tende a se agravar.

Turismo de luxo avança na pandemia

A pandemia provocou mudanças na indústria do turismo. Em 2019, antes do surgimento da covid-19, o setor movimentou US$ 9,2 trilhões no mundo. No ano seguinte, já sob os efeitos do vírus, foram US$ 4,7 trilhões, segundo dados do World Travel & Tourism Council (WTTC). Nem todos os segmentos têm do que reclamar. No turismo de luxo, o fenômeno foi diferente. Em 2019, essa divisão de negócios arrecadou cerca de US$ 900 bilhões globalmente. Em 2021, o número saltou para US$ 1,6 trilhão.

Livro apresenta ideias para reconstruir o Brasil

O livro Reconstrução: O Brasil Nos
Anos 20, que chega às livrarias pela editora Saraiva, é leitura obrigatória para quem se interessa em discutir os caminhos que o país precisa trilhar para se desenvolver, mas sem as paixões ideológicas que atrapalham esse tipo de debate. Organizada pelos economistas Felipe Salto e Laura Karpuska e pelo consultor e jornalista João Villaverde, a obra reúne textos de diversos especialistas, como administradores públicos e cientistas sociais.

Stellantis e Fiemg querem incentivar startups na área automotiva

A montadora Stellantis, resultado da fusão entre a ítalo-americana Fiat Chrysler e o grupo francês PSA, assinou um acordo com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) para o desenvolvimento de startups no setor automotivo. De início, a parceria selecionará 50 novas empresas que possuem soluções em áreas como gestão de produção, logística e cadeia de suprimentos. O processo de aceleração dos projetos dura um ano, e as startups serão acompanhadas pela Stellantis e indústrias.

2,8

bilhões

de dados pessoais foram expostos no Brasil no ano passado. Segundo estudo da consultoria Axur, o país é campeão mundial nesse lamentável ranking.

Não acreditem que o Brasil não vai crescer. Estão errando de novo ao dizer que não vamos crescer"

Paulo Guedes, ministro da Economia, que mantém o otimismo apesar dos indicadores que mostram um cenário de estagnação

Rapidinhas

» O banco digital alemão N26, um dos maiores da Europa, está concluindo os testes para iniciar oficialmente a operação no Brasil e concorrer com nomes como Inter e Nubank. Há alguns dias, o Banco Central autorizou o N26 a elevar o capital da sua sociedade de crédito direto (SCD) em quase cinco vezes, de R$ 11,8 milhões para R$ 50,6 milhões.


» O Brasil é um dos maiores mercados do mundo para as fintechs. Segundo estudo realizado recentemente pela consultoria Accenture, 44% dos brasileiros possuem ao menos uma conta digital. Em termos de participação, o país só fica atrás da Arábia Saudita (54%) e dos Emirados Árabes Unidos (51%).


» A fabricante de motores Weg assinou um contrato de R$ 2,1 bilhões com a CGT Eletrosul, subsidiária da Eletrobras, para o fornecimento de 72 aerogeradores de 4,2 MW que serão instalados no Parque Eólico Coxilha Negra, em Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. O contrato prevê serviços de logística, montagem, operação e manutenção do projeto.


» O grupo francês Qair pretende investir R$ 1,9 bilhão em parque solar no Ceará. Presente no Brasil desde 2017, a Qair possui quatro parques em operação no país, que já receberam aportes de R$ 2,7 bilhões. O novo projeto iniciará as atividades no fim de 2023, e a energia gerada será destinada ao mercado livre.

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