Nova greve de caminhoneiros
seria devastadora para o país
O aumento do preço dos combustíveis pela Petrobras atiçou uma categoria que já andava irritada com o valor cobrado nas bombas: os caminhoneiros. "Nesse exato momento, eu vejo que, se o governo não fizer nada, o país vai parar por não haver mais condições de rodar", disse Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava) e uma das principais lideranças do setor. Uma greve geral em um momento de economia fragilizada, com inflação alta e emprego escasso, seria devastadora para o país. Para os que têm memória curta, não custa lembrar: em 2018, a paralisação de 10 dias fez sumir o estoque de alimentos nos supermercados e até de remédios nas farmácias — e, depois, levou ao aumento explosivo do preços desses itens —, cancelou voos, fechou escolas e provocou estragos em praticamente todos os setores econômicos. Segundo o Ministério da Fazenda, aquela greve causou prejuízos de R$ 15,9 bilhões ao país.
No Brasil, 40% da
água é desperdiçada
O Brasil é o país do desperdício. De acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, 40% — sim, quase metade — dos recursos hídricos se perdem na rede por desvios clandestinos e infraestrutura deteriorada, como problemas nos canos e equipamentos quebrados. Pior ainda: o nível de perdas vem subindo desde 2016, o que só mostra a urgência de se revolver a questão. Além dos prejuízos financeiros trazidos pelo desperdício de água, o descaso gera danos ambientais.
Renner lança fundo para investir em startups
A varejista de moda Renner quer se aproximar de startups. A empresa lançou, ontem, o RX Ventures, fundo de venture capital que tem por objetivo investir em empresas iniciantes, principalmente em segmentos como logística e comércio eletrônico, mas que tenham necessariamente como foco a área de moda. De acordo com a Renner, o fundo terá R$ 155 milhões que serão injetados em pelo menos 10 startups. Recentemente, a Arezzo&Co e o Grupo Soma apresentaram projetos semelhantes.
Onde há guerra ou caos político, McDonald's está fora
O índice Big Mac já é bastante conhecido na área econômica, mas, agora, ele também pode ser usado no campo político. A saída do McDonald's da Rússia mostra como a rede de fast-food é um termômetro preciso das qualidades democráticas de um país. Se há guerra ou governo excessivamente autoritário, a empresa de hambúrgueres e batatas fritas está fora. O caos político fez o McDonald's desistir do Zimbábue. Não há McDonald's no Afeganistão, na Coreia do Norte, no Irã e na Síria.
A Atvos, segunda maior produtora de etanol do país, passou a oferecer qualificação profissional exclusiva para mulheres em quatro estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Até o final de março, cerca de 130 moradoras de comunidades próximas às operações da empresa serão capacitadas para a operação de máquinas agrícolas.
A iniciativa, chamada Movimento Comunidade, faz parte do Mova (Modelo Vivo de Aprendizagem da Atvos), que incentiva o desenvolvimento profissional de colaboradores e comunidades. Atualmente, a Atvos emprega 1.500 mulheres de forma direta, o equivalente a 17% do quadro da empresa. O percentual está acima dos 9,2% do setor.
A Apple anunciou a redução dos preços de seus computadores vendidos no Brasil. Ótima notícia, certo? Nem tanto. Os valores continuam nas alturas. O MacBook Pro 16 de 1 TB custa agora R$ 43.752 — antes, saía por R$ 45.499. Não quer gastar muito? Não tem jeito: o MacBook Pro 16 com 512 GB foi de R$ 32.999 para R$ 31.752.
Os frigoríficos brasileiros comemoram os resultados de fevereiro. As exportações aumentaram 41% em relação ao mesmo mês de 2021, segundo novo balanço do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. O ano começou forte: em fevereiro, o volume das transações internacionais avançou 10,5% sobre janeiro.
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