Governo quer criar o open health
Depois do open banking, sistema que permite que os dados dos usuários de bancos sejam compartilhados entre as instituições, agora é a vez do open health. O Ministério da Saúde tem acelerado as discussões para tornar possível a troca de informações dos pacientes entre convênios, laboratórios, hospitais e outros serviços. No mundo ideal, cada pessoa teria uma espécie de carteira de saúde digital com todo o seu histórico médico. Em uma consulta, o médico acessaria, pelo sistema eletrônico, tudo o que precisa saber de antemão do paciente — doenças pregressas e outras informações que poderiam assegurar o melhor atendimento possível. Na Estônia, um dos países mais tecnológicos do mundo, é assim. De fato, a proposta parece boa, mas como fazer isso, se o sistema de saúde brasileiro é desigual e cheio de falhas? Não custa lembrar: segundo o Instituto de Estudos de Saúde Complementar (IESS), apenas 24% da população brasileira tem planos privados.
Renda fixa sobe, mercado de
ações desce
Com a alta dos juros, o fluxo dos investimentos se inverteu no Brasil. O saldo das aplicações de renda fixa totaliza R$ 100 bilhões desde janeiro. Por sua vez, os fundos de renda variável tiveram saques de aproximadamente R$ 23 bilhões no mesmo período. Os dados são da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Segundo o levantamento, o fenômeno ganhou força a partir da metade de 2021, quando o cenário inflacionário ficou mais evidenciado.
Brasil se aproxima da marca de 30 unicórnios
O Brasil tem se consolidado como um dos principais celeiros de startups do mundo. Em 2021, as empresas desse tipo receberam US$ 10 bilhões em investimentos, quase o triplo do valor movimentado no ano passado, segundo dados da plataforma Distrito. Atualmente, o país aparece em novo lugar entre as nações com mais unicórnios, como são chamadas as empresas iniciantes que valem mais de US$ 1 bilhão. Já são 24 unicórnios em território nacional, número que deverá chegar a 30 até o final do ano.
Mercado financeiro comemora desbloqueio do Telegram
O bloqueio do Telegram não desagradou apenas os políticos interessados em disseminar fake news. Desde o início da pandemia, diversas empresas passaram a usar o aplicativo como ferramenta de trabalho. O mercado financeiro em peso se comunica com clientes por meio dessa plataforma — de casas de análise a corretoras, de bancos a gestores de investimentos. Por isso, essa turma comemorou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de liberar a plataforma. Ninguém queria perder negócios.
» A Tesla, de Elon Musk, tem enfrentado problemas com a direção autônoma de seus carros. De acordo com a NHTSA, a agência de segurança de trânsito dos Estados Unidos, 107 automóveis frearam sozinhos enquanto rodavam no país. As falhas começaram há três meses, após a atualização de um software. Houve pelo menos um acidente grave.
» A pandemia aumentou os gastos dos brasileiros com medicamentos. Um estudo da plataforma Farmácias APP mostrou que o faturamento do varejo farmacêutico cresceu 53% em 2021 em relação a 2020. O cenário traumático prejudicou a saúde mental. Entre os remédios mais vendidos, os antidepressivos ficaram em primeiro lugar.
» A invasão da Ucrânia pela Rússia coloca em risco um dos polos tecnológicos mais inovadores do mundo. Os ucranianos Jan Koum, criador do WhatsApp, Max Levchin, cofundador do PayPal, e Yurii Monastyrshin, inventor do Snapchat, estão entre os maiores empreendedores do século. Eles atribuíram o sucesso à formação que tiveram na Ucrânia.
» A energia cara não tem impedido o aumento, mesmo que tímido, da demanda. Em fevereiro, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo nacional subiu 1% em relação a igual período do ano passado. O maior avanço ocorreu no setor de serviços, com alta de 14%.
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