Vai acabar a festa do AliExpress, Shopee e outros aplicativos estrangeiros? Talvez sim. O governo federal prepara uma medida provisória que taxará produtos de baixo valor que são vendidos em apps de compra internacional. O projeto é uma reivindicação de empresários brasileiros que se sentem prejudicados pela concorrência do exterior. Entre eles, Luciano Hang, dono da rede Havan, que é interlocutor frequente do presidente Jair Bolsonaro. A ideia é de que toda mercadoria comprada nestas plataformas pague 60% de impostos. Pela atual legislação, apenas os produtos que custam mais de
US$ 50 (algo como US$ 250) estão inclusos na alíquota única. Ou seja, as novas regras beneficiariam diretamente a Havan, que vende itens a preços populares e é rival dos aplicativos asiáticos. De fato, algo precisa ser feito para dar alguma equidade nesse tipo de comércio, mas muitos especialistas consideram a alíquota de 60% um exagero.Mercado de cannabis pode gerar 300 mil empregos no Brasil
Poucos mercados são tão promissores quanto o de cannabis. Com a ampliação do uso medicinal e os debates em torno da legalização, as empresas do ramo esperam uma avalanche de investimentos para os próximos anos. Com dados do Euromonitor, a Associação Brasileira das Indústrias de Cannabis (Abicann) estima que a indústria pode atrair até US$ 30 bilhões e gerar 300 mil empregos em um período de 10 anos. Segundo a Abicann, desse montante, US$ 15 bilhões serão movimentados pela área medicinal.
O que há de errado com a Amazon?
Até pouco tempo atrás, as big techs pareciam invencíveis, mas a realidade começa a trazer novos desafios. Desde o início do ano, as ações da Amazon caíram em torno de 25%, queda raríssima na trajetória ascendente da gigante de tecnologia. Analistas dizem que resultados fracos do varejo on-line explicam o movimento, e que a conjuntura econômica em nada ajuda. O curioso é que elas sempre passaram imunes pelas tempestades do mercado. Há quem diga, porém, que as dificuldades são apenas momentâneas.
Locadoras de carros seguem quebrando recordes
Enquanto a indústria automotiva pisa no freio, o setor de locação de carros acelera sem parar. As empresas do ramo emplacaram 78,5 mil automóveis no primeiro trimestre de 2022, de acordo com dados da Abla, a associação que representa as companhias. Com isso, a frota total de automóveis e comerciais leves nas mãos das locadoras chegou a 1,17 milhão de unidades, um avanço de 3,2% desde o início do ano. Em 2021, a atividade faturou R$ 23,5 bilhões, 33,5% a mais do que em 2020.
Precisamos acelerar a reforma tributária. O Brasil conseguiu fazer reformas interessantes nos últimos anos e precisamos do primeiro passo da reforma tributária para que o país possa ser competitivo"
Márcio de Lima Leite, novo presidente da Anfavea, a associação que representa as montadoras
76%
dos brasileiros querem cartórios digitais, conforme pesquisa realizada pelo Ipec (antigo Ibope) e encomendada pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC). O levantamento também revelou que, nos últimos cinco anos, 65% dos brasileiros que utilizaram os serviços de cartórios no país se depararam com alguma situação que poderia ser melhorada.
Rapidinhas
» Os programas de capacitação do Itaú Unibanco formaram, em 2021, 500 profissionais com deficiência. Entre os temas abordados estão bancos de dados e linguagens como HTML e Javascript. Daquele total, 100 foram contratados pelo próprio banco. O objetivo é aumentar as oportunidades de trabalho para pessoas com deficiência.
» A partir de iniciativas como essa, o Itaú dobrou a representatividade de pessoas com deficiência em sua a área de Tecnologia, saltando de 280, no fim de 2020, para 560, em dezembro de 2021. Além disso, do ano passado para cá, cerca de 2,5 mil colaboradores passaram por treinamentos para tornar o ambiente do banco mais inclusivo.
» A Ticket Log, marca da Edenred Brasil e líder no setor de gestão de frotas, assinou parceria com a Uber que prevê a integração dos aplicativos das duas empresas. Com isso, os usuários do Ticket Car poderão comprar créditos para a utilização em viagens de carros da Uber. A facilidade se soma a outros serviços de mobilidade presentes no app.
» As moedas digitais avançam no mercado brasileiro. De acordo com estudo realizado pelo site CoinMap, 900 estabelecimentos comerciais aceitam Bitcoin e afins como forma de pagamentos. Outra pesquisa, desta vez da Crypto Literacy, mostrou que um quarto dos brasileiros está disposto a comprar com criptomoedas.
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