Falta de peças e infraestrutura precária ameaçam indústria de carros elétricos

Correio Braziliense
postado em 16/05/2022 00:01

A falta de chips e a alta sem freio dos preços das matérias-primas deverá afetar a produção de carros elétricos nos próximos meses — talvez, anos. Embora a demanda por esses veículos esteja em alta, é provável que os problemas nas cadeias de abastecimento atrasem o lançamento dos modelos movidos a bateria. Em evento recente, Luca de Meo, presidente-executivo da Renault, disse que "o jogo mudou com a crise nas redes de suprimentos" e alerta que a paridade de custos entre os veículos tradicionais e elétricos dificilmente será alcançada em 2025, como a empresa havia planejado. Elon Musk (foto), o sempre otimista dono da Tesla, afirmou que a meta de produzir 20 milhões de carros elétricos por ano até o fim da década talvez não seja cumprida. "Podemos tropeçar e não alcançar esse objetivo", afirmou o bilionário. Na verdade, falta muito para o mercado deslanchar, inclusive infraestrutura para a recarga dos automóveis.

Associação de franchising lança banco de dados inédito

A Associação Brasileira de Franchising (ABF) lançou uma iniciativa inédita: a criação de um banco de dados com foco na área imobiliária, começando pelas condições de locação em shopping centers. O primeiro balanço realizado em abril trouxe dados inéditos. Segundo o estudo, os contratos de locação de franquias em shoppings têm prazo médio de 54 meses (32 no caso de quiosques) e o IGPM como índice de correção predominante (99%). Além disso, 75% dos shoppings cadastrados cobram luvas.

Demanda do consumidor por crédito recua em abril

O aumento dos juros e a inflação descontrolada começam a afetar o crédito. Segundo dados da Boa Vista, a demanda do consumidor por empréstimos recuou 4,3% entre março e abril após ter avançado no mês anterior. A expectativa da Boa Vista é que a procura por crédito continue desacelerando nos próximos meses, embora deva encerrar o ano em alta. O crédito é um recurso indispensável para custear itens básicos e fechar as contas no fim do mês, especialmente na baixa renda.

"A hora de ficar rico está chegando"

O tombo do bitcoin, que atingiu o seu menor patamar desde 2020, deve ser motivo de desânimo para investidores, certo? Nem tanto. Para o empresário e escritor americano Robert Kiyosaki, autor do best-seller Pai Rico, Pai Pobre", a queda representa uma oportunidade de ouro. "É por isso que vou encher o caminhão de bitcoin quando a cripto estiver no fundo do poço", escreveu no Twitter. "Crashes são os melhores momentos para ganhar dinheiro e a hora de ficar rico está chegando."

» A Singuê, consultoria que desenvolve programas de diversidade, equidade e inclusão e que é formada apenas por pessoas negras, mantém produtivas parcerias com empresas como iFood, Natura, Netflix e Nubank. Há alguns dias, o Nubank e a Singuê lançaram o Instituto Nu, que tem como foco combater a desigualdade social por meio da educação.


» A consultoria foi responsável
pelo conceito e estratégia do instituto. "As mudanças e demandas relativas a pautas identitárias
no Brasil se tornaram gigantes
e urgentes", afirma Talita Matos,
que fundou a Singuê ao lado de Eliezer Leal. "Nosso trabalho
é propor soluções efetivas para essas questões."


» A rede social brasileira Umatch, que reúne estudantes do
ensino superior, avança em
ritmo veloz. Criada há apenas
dois anos, ela já conta com
100 mil usuários de 960 instituições cadastrados na plataforma. Seu potencial é inquestionável. Segundo dados oficiais, o Brasil tem aproximadamente 8,4 milhões
de universitários.


» A Americanas perdeu R$ 923 milhões após sofrer ataques
de hackers em fevereiro,
conforme dados revelados
em seu balanço. Os crimes cibernéticos são uma ameaça
real para as empresas. Em 2021, segundo a companhia de cibersegurança Fortinet, houve
88,5 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos no mundo,
um aumento de 950% sobre 2020.

60%

foi quanto cresceram, em 2021 na comparação com 2020, as compras de brasileiros em sites hospedados fora do país, segundo pesquisa da Nielsen. A explosão de produtos importados ameaça as varejistas nacionais

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