No ano passado, o governo e muitos analistas financeiros comemoraram o aumento do volume de capital estrangeiro na bolsa brasileira. Eles diziam que isso era uma prova inquestionável da confiança do capital internacional no Brasil. Pois bem, os dados estavam errados. A B3 revisou suas informações e, com o novo critério de aferição, descobriu que o suposto fluxo positivo de R$ 70,8 bilhões foi, na verdade, negativo em
R$ 7,2 bilhões. Ou seja: em 2021, os estrangeiros não só deixaram de comprar ações brasileiras como venderam suas participações em empresas nacionais. A mudança da água para o vinho foi divulgada como se fosse algo corriqueiro e irrelevante. Não é. Muitas pessoas balizam suas decisões de investimento de acordo com o movimento do mercado e certamente a divulgação, com estardalhaço, de que os estrangeiros estavam despejando dinheiro no Brasil foi um fator de influência. Como confiar agora nos "dados oficiais" da B3?
É hora de investir
na Eletrobras?
A provável privatização da Eletrobras, estatal responsável por 30% da geração e 40% da transmissão de energia do país, deverá trazer bons frutos para os investidores da empresa. Pelo menos é isso o que diz o mercado financeiro. De acordo com projeções de analistas de corretoras e bancos, as ações da companhia têm potencial para uma valorização entre 20% e 30%. A Eletrobras tem se destacado na bolsa. Ao longo de 2022, seus papéis subiram 34% diante da expectativa de que seria privatizada.
Preços de passagens
aéreas disparam em 2022
Os preços das passagens aéreas estão subindo acima da inflação. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 2021 as tarifas domésticas aumentaram 19,3%, quase o dobro da inflação oficial do país. O movimento prosseguiu nos quatro primeiros meses de 2022, com reajuste de 14,8%. As companhias argumentam que o custo elevado do querosene de aviação justifica a disparada de preços. No ano passado, o combustível subiu 92%. Entre janeiro e maio de 2022, a alta foi de 49%.
Turismo de luxo fatura alto no pós-pandemia
O turismo de luxo não sabe o que é crise. Dados da edição 2021 do anuário produzido pela Brazilian Luxury Travel Association (BLTA) mostram que a taxa de ocupação dos hotéis filiados ao grupo passou de 52% em 2019, no período pré-Covid, para os atuais 60%. O preço médio das tarifas aumentou de R$ 1.549 para R$ 2.126. O mesmo movimento é observado no exterior com o aumento expressivo da procura por destinos marcados pela sofisticação. No pós-pandemia, os ricos querem aproveitar a vida.
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