Enquanto a reforma tributária não sai, as empresas se viram como podem. Uma boa ideia foi proposta por representantes de diversos segmentos da indústria ao ministro da Economia, Paulo Guedes: a unificação de datas de pagamentos de tributos e a criação de uma só guia para o recolhimento das contribuições federais. Parece algo banal, mas é ao menos uma medida paliativa para aliviar o nó tributário brasileiro. Atualmente, as empresas precisam recolher seis tributos federais com diferentes datas de apuração e pagamento. Com a mudança, as burocracias seriam reduzidas. "Isso representaria uma economia para o governo com a gestão das diversas guias e não afeta o orçamento", disse Synésio Batista, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq), que participou do encontro com Guedes. "Para as empresas, também haveria impacto positivo." Em tempo: a prometida reforma tributária continua sem data para sair do papel.
A força do sol e dos ventos
O avanço de fontes renováveis é irrefreável. Pela primeira vez na história, o uso global de energia solar e eólica em relação ao total consumido superou a marca de dois dígitos. Em 2021, a participação foi de 10,3%, conforme levantamento realizado pela consultoria Ember. Em 2022, a expectativa é chegar a algo próximo de 13%. Por esse critério, o país mais sustentável é a Dinamarca, onde o sol e os ventos garantem 51,9% da energia gerada. No Brasil, o índice atual é de 13,2%.
Na XP, 5 mil vagas para assessores de investimento
Na crise econômica, o mercado financeiro se tornou um ótimo provedor de empregos. A XP Inc., por exemplo, está com 5 mil vagas abertas para agentes autônomos de investimentos que deverão trabalhar em seus escritórios associados. Há posições disponíveis nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul e a intenção é que os postos sejam preenchidos até o fim do ano. No Brasil, contam-se oficialmente 18 mil agentes autônomos em atividade.
Na pandemia,
microempreendedor sofreu mais
No mundo dos negócios, ninguém sofreu mais durante a pandemia de covid-19 do que as micros e pequenas empresas. Um novo estudo realizado pelo Sebrae, em parceira com a Fundação Getulio Vargas (FGV), constatou que 60% dos empreendedores entrevistados ainda faturam menos do que antes da crise. Em média, as receitas estão 23% abaixo do que eram em 2019. Os empresários apontam o aumento de custos — a inflação, sempre ela — como o principal fator que atrasa a plena recuperação.
Se o combustível sobe, o transporte público lota. O que sempre foi uma suposição agora tem comprovação prática. Segundo a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e a Universidade Federal do Paraná, os ônibus de trânsito rápido (BRT) da capital paranaense recebem 5 mil passageiros a mais cada vez que o litro da gasolina sobe R$ 0,10.
Depois de o mercado nacional se recuperar em maio, agora é a vez dos importados. Dados da Abeifa (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) indicam que as vendas de carros estrangeiros subiram 8,7% em maio em relação a abril. No ano, contudo, a queda é de 33,2%.
O preço dos alimentos está em queda no mundo após a alta recorde registrada em março. Em maio, o índice de preços da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) atingiu 157,4 pontos, ante 158,3 em abril. A crise, contudo, está longe de acabar: o número ainda é 22,8% maior se comparado com um ano atrás.
A Puratos, centenária empresa belga de panificação, confeitaria e chocolates, vai investir R$ 100 milhões para desenvolver novas linhas de produtos e modernizar a operação brasileira. O Brasil é atualmente um de seus
10 maiores mercados no
mundo, mas a ideia é
torná-la ainda mais relevante.
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