O dado é espantoso: 44,5% dos motoristas brasileiros (portanto, quase a metade) evitam usar seus carros por causa do aumento de preço dos combustíveis, conforme levantamento realizado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) por encomenda da ONG Euroconsumers. Os reajustes, contudo, tiveram leve queda. A Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis diz que o valor médio da gasolina caiu 1,1%, nas últimas três semanas. Em 30 dias, o recuo foi de 5,6%. A tendência dificilmente será mantida. A gasolina nas refinarias da Petrobras registra atualmente uma defasagem de 20% em relação ao mercado internacional, índice que pressiona a empresa por novos aumentos. Se a petrolífera brasileira quiser alinhar suas tarifas de acordo com os preços praticados no exterior, terá que elevar a gasolina em R$ 0,95 por litro. Como se vê, a situação continua difícil e está longe de ser resolvida.
Gisele Bündchen é a brasileira mais influente
Mesmo aposentada das passarelas, Gisele Bündchen ainda é a celebridade brasileira mais influente. Pelo menos é isso o que aponta um ranking criado pela empresa de pesquisa de mercado Ipsos, que realizou 2 mil entrevistas no início de maio. Gisele vem logo à frente da cantora Iza. Em terceiro lugar, uma surpresa: Nathalia Arcuri, empresária e influenciadora da área de finanças. Entre os homens, a lista é liderada pelos atores Lázaro Ramos, Cauã Reymond e Bruno Gagliasso.
Proibição do home office afasta talentos
As empresas que obrigarem seus funcionários a retornar em definitivo aos escritórios sofrerão para manter bons profissionais. "Elas terão acesso a um pool de talentos menor ou terão que pagar um prêmio de compensação para forçá-los a voltar", disse Brian Kropp, chefe de pesquisa de recursos humanos da consultoria Gartner, em entrevista à agência Bloomberg. Os empregados não querem voltar ao velho modelo. No Brasil, 76% deles preferem o formato híbrido — parte em casa e parte no escritório.
Reino Unido e Portugal testam semana de quatro dias
As universidades britânicas de Oxford e Cambridge e a americana Boston College vão comandar um experimento revolucionário. Durante um mês, 70 empresas, que empregam 3 mil pessoas, vão adotar a semana profissional de quatro dias. A ideia do projeto, que será coordenado por professores das instituições de ensino, é testar a produtividade dos empregados. A jornada mais curta ganha adeptos. O governo de Portugal também lançou um programa desse tipo que conta com a participação de 100 empresas.
» Gustavo Kuerten, tricampeão do torneio de tênis de Roland Garros, é a estrela da nova campanha publicitária da corretora Genial Investimentos na TV. Atualmente, a empresa possuiu US$ 150 bilhões sob custódia e 800 funcionários em escritórios no Brasil e no exterior. Guga, ressalte-se, é acionista da Genial desde 2018.
» O setor aéreo decola. Em maio, a Gol identificou um aumento de 97,1% na demanda por voos (RPK) em relação a um ano atrás, enquanto a taxa de ocupação foi de 77,3%. Na Latam Brasil, a recuperação das atividades levou a companhia a contratar 1,8 mil pessoas desde o início do ano e a programar 3 mil voos extras para as férias de julho.
» As empresas e governos afirmam estar comprometidos com a redução das emissões de C0², mas as medidas que têm sido tomadas são insuficientes. Segundo a Agência Internacional de Energia, em 2022, as emissões provenientes de derivados de petróleo deverão ultrapassar as de 2019. Enquanto isso, as mudanças climáticas seguem ameaçando o planeta.
» O mercado de bicicletas é um dos mais promissores para o futuro. Recentemente, Nova York criou um projeto, o NYC 25x25, que tem o objetivo de transformar 25% do espaço destinado às ruas da cidade em áreas exclusivas para ciclistas e pedestres até 2025. Capitais europeias como Paris e Amsterdã têm projetos parecidos.
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