As grandes corretoras de criptomoedas tomaram uma medida que compromete seriamente a credibilidade do mercado: elas vergonhosamente suspenderam saques e depósitos. Maior empresa do ramo no mundo, a Binance interrompeu a movimentação em reais via Pix e Ted sob a alegação de instabilidade no sistema. Na Ásia, a corretora Babel Finance suspendeu as transações após saques maciços dos clientes. Nos Estados Unidos, a plataforma de empréstimos de criptomoedas Celsius Network passou a ser investigada pelas autoridades por impedir que clientes retirem seus recursos. Os investidores estão assustados com o declínio sem freio das moedas virtuais.
O bitcoin perdeu 30% de valor em apenas uma semana e acumula tombo de 70% em relação à máxima histórica alcançada em novembro de 2021. Isso é uma coisa. Outra bem diferente é as corretores impedirem os clientes de acessaram seus recursos. Para evitar abusos como esses, as autoridades precisam agir.
Governo Bolsonaro é o que mais aumentou preço da gasolina
O presidente Jair Bolsonaro é o recordista de aumento de preço da gasolina na história recente do Brasil. Segundo levantamento feito pela gestora de recursos QR Capital, em sua gestão o valor do combustível disparou 70,6%. No governo Michel Temer, que enfrentou até uma grave de caminhoneiros, a alta foi de 12,1%. Dilma Rousseff (acréscimo de 11,6% no primeiro mandato e de 12,3% no segundo) e Lula (subida de 16,7% na primeira gestão e queda de 0,3% na segunda) também reajustaram menos.
Leve recuperação do varejo é insuficiente para sinalizar retomada
A economia brasileira está longe de recuperar os danos provocados pela pandemia. Segundo projeção do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo (Ibevar), as vendas do chamado varejo restrito (que inclui todo o mercado, com exceção dos segmentos de veículos, peças e materiais de construção) deverão crescer 0,31% em junho em relação a maio. A retomada, contudo, é discreta e insuficiente para reverter a queda do indicador acumulada nos últimos 12 meses.
Para driblar crise,
Estrela aposta em maquiagem infantil
A fabricante brasileira de brinquedos Estrela aposta nas maquiagens infantis para driblar as dificuldades financeiras. Nos próximos cinco anos, a empresa pretende inaugurar 250 lojas da marca Estrela Beauty espalhadas pelo país. Atualmente, existem apenas cinco unidades em operação, mas a ideia é avançar rapidamente pelo modelo de franquias. Com a concorrência dos importados chineses e até o amadurecimento precoce das crianças, a Estrela já não é como antes. Suas dívidas totalizam R$ 145 milhões.
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