Aos leitores

Uma intromissão nebulosa no BRB

A fim de dissipar especulações e reiterar a credibilidade do veículo que nasceu junto com Brasília, convém prestar alguns esclarecimentos aos leitores e parceiros

Em primeiro lugar: o Correio Braziliense não foi vendido. E não está à venda. A fim de dissipar especulações e reiterar a credibilidade do veículo que nasceu junto com Brasília, convém prestar alguns esclarecimentos aos leitores e parceiros que nos acompanham ao longo dos últimos 62 anos.

Está em curso uma negociação entre o Correio Braziliense e o Banco de Brasília (BRB) envolvendo um dos vários imóveis do jornal.

Toda a negociação está em debate judicial, inclusive com decisões favoráveis ao Correio Braziliense.

Apesar das decisões favoráveis na Justiça, o Correio manteve a intenção de chegar a um bom termo com o banco. O jornal e o BRB estavam em tratativas finais para celebração de acordo judicial, que seria benéfico para ambas as partes. Esse entendimento teria condições de encerrar o debate judicial que dura mais de um ano.

Causou espécie, entretanto, quando o Correio recebeu a informação de que o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa envolveu-se pessoalmente na nebulosa intromissão de Luiz Estevão de Oliveira na negociação entre o jornal e o banco. Ressalte-se que, até aqui, as tratativas sempre ocorreram considerando as manifestações do Poder Judiciário.

Proprietário do portal Metrópoles, Luiz Estevão contamina o diálogo entre o Correio e o BRB, em um movimento para obter vantagem na negociação. A interferência de Estevão ocorre por meio da empresa Casa Forte, cujo quadro societário é composto por dois filhos do empresário. Em nenhum momento, o Correio Braziliense recebeu qualquer notificação formal — seja do BRB, seja de terceiros — das intenções do empresário sobre o patrimônio do jornal.

Em respeito aos leitores, o Correio Braziliense reafirma o compromisso com a ética e a honestidade. E reitera: não está à venda.