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Desânimo e preocupação: como o mercado financeiro reage às mudanças na Petrobras

O mercado financeiro tem reagido com indisfarçável desânimo às mexidas do governo na Petrobras. "Acorde-me quando terminar outubro", escreveu Pedro Soares, analista do banco BTG Pactual, em relatório enviado a investidores que trata da crise dos combustíveis. "A história da Petrobras é o retrato deste governo: bipolar e intervencionista", afirma Luiz Alves, sócio-fundador da Versa Asset, gestora de um dos fundos multimercados mais rentáveis do país. A renúncia de José Mauro Coelho, que até ontem ocupava o posto de presidente da Petrobras, foi mais um gatilho para a enxurrada de críticas que o governo vem recebendo. "Sob qualquer ângulo que se analise o episódio, trata-se de uma maluquice completa", diz o economista-chefe de uma grande casa de análise, que prefere não ser identificado. "Meus clientes perguntam o que vai ocorrer com a estatal, e pela primeira vez na vida digo que é impossível projetar cenários. Tudo pode acontecer, e isso é péssimo para a reputação da empresa."

Judiciário amplia uso da inteligência artificial

A inteligência artificial não é aliada apenas do mundo corporativo. No Judiciário, ela tem papel relevante. Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram que os projetos desenvolvidos com o auxílio da tecnologia passaram de 41, em 2021, para 111, em 2022. Segundo o CNJ, as ferramentas de IA são usadas, principalmente, na automatização de tarefas repetitivas. No Tribunal de Justiça da Bahia, por exemplo, a assistente virtual chamada Sofia realiza a triagem automática de processos.

Maioria das empresas não possui metas de inclusão

O discurso da inclusão é corriqueiro entre as empresas, mas na prática elas pouco fazem para quebrar velhas barreiras. Segundo estudo da consultoria Luvi One em parceria com a fintech Arara.io, 59% das 404 empresas com ações negociadas na B3 não possuem metas de inclusão de mulheres, pessoas não brancas e pessoas com deficiência (PCD) em seus quadros. A conclusão é óbvia: para o público externo, as companhias vendem a ideia de que são inclusivas. Na realidade do dia a dia, a história é diferente.

XP lança conta digital

A XP anunciou, ontem, o lançamento de sua conta digital para pessoas físicas. Com isso, a antiga corretora pode, enfim, se assumir como um banco de verdade. O projeto está em fase de testes há pelo menos seis meses e já nasce com uma base de aproximadamente 300 mil usuários. Ao mesmo tempo, a empresa anunciou, também, a chegada de seu cartão de débito, que terá as atribuições tradicionais desse tipo de produto, como saques nos caixas eletrônicos da rede Banco24Horas.

O Tribunal de Falências do Distrito Sul de Nova York aprovou o plano de recuperação judicial apresentado em novembro do ano passado pela Latam em seu processo de reorganização nos Estados Unidos. Segundo a companhia aérea, a mudança, que prevê o aporte de US$ 8,19 bilhões no grupo, deverá ser concluída no segundo semestre.

O novo aumento do diesel anunciado pela Petrobras vai encarecer em pelo menos 5% o valor do frete. O cálculo é da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), que representa 15 mil empresas do setor. Nos últimos 12 meses, a variação média do preço do combustível foi de 52,69%. Em 2022, a alta já se aproxima dos 30%.

A Ferrari também se rendeu aos elétricos. A mais icônica das marcas automotivas pretende que, até 2030, 80% de suas vendas sejam de veículos movidos a eletricidade. Para isso, a empresa investirá R$ 4,6 bilhões. O plano é ambicioso: entre 2023 e 2026, a fabricante italiana prevê lançar 15 automóveis desse tipo.

O fim das restrições sanitárias provocou forte impacto nas compras em espécie de dólar e euro. No Itaú Unibanco, a procura pelas moedas aumentou 900% nos cinco primeiros meses de 2022 na comparação com o mesmo período de 2021. Segundo especialistas, o resultado se deve, sobretudo, à retomada do turismo.