Com real barato, empresas estrangeiras procuram executivos brasileiros

Correio Braziliense
postado em 04/07/2022 00:01

As possibilidades trazidas pelo home office (que permite que se trabalhe em qualquer lugar) e a expressiva desvalorização do real em relação ao dólar (o que tornou a mão de obra brasileira mais barata) têm levado empresas de diversas partes do mundo a procurar profissionais no Brasil. Segundo especialistas, a procura internacional se concentra em áreas como finanças, tecnologia, comunicação e marketing. Já há executivos do país liderando equipes globais a partir de suas casas em solo brasileiro. Para os contratados — chamados no mercado de expatriados virtuais —, as vantagens são incontestáveis, como a possibilidade de receber em moeda forte, como euro ou dólar, e a preservação do contato com familiares e amigos. "Em um cenário de emprego escasso no Brasil, o movimento também representa uma chance única para quem busca boas colocações", afirma Eduardo Tancinksy, consultor especializado em marcas.

Atletas descobrem o
mercado de cannabis

Os atletas estão atentos ao mercado de cannabis. Em junho, o fundo MadFish, do tenista Bruno Soares, dono de três títulos Grand Slam no currículo, liderou um aporte de R$ 12 milhões na Ease Labs, farmacêutica que produz medicamentos à base do produto. No basquete, os astros da NBA John Wall e Carmelo Anthony participaram em 2021 de uma rodada de US$ 5 milhões na californiana LEUNE. No futebol, o inglês David Beckham é sócio da Cellular Goods, fabricante de cosméticos de cannabis.

Europeus enfrentam caos nos aeroportos

As cenas lembram os piores momentos do caos aéreo no Brasil: aeroportos lotados, filas intermináveis, bagagens extraviadas. É isso o que enfrentam os viajantes que passam pelos terminais europeus em plenas férias de verão. Apenas no último sábado, cerca de 100 voos foram cancelados em Lisboa, Madri e Paris. Na capital espanhola, os tripulantes das companhias de baixo custo Ryanair e EasyJet entraram em greve por aumento nos salários e melhores condições de trabalho.

Setor aéreo supera níveis pré-pandemia

A oferta de assentos em voos no mercado doméstico brasileiro finalmente superou os níveis pré-pandemia. Em maio, conforme dados apurados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o indicador ASK (assento-quilômetro) subiu 6% diante do mesmo mês de 2019. Ou seja: há três anos o setor estava em queda livre ou sem sair do lugar. A Latam liderou o mercado brasileiro pelo critério RPK (passageiros-quilômetro), com participação de 33,7%, à frente da Azul (33,3%) e da Gol (32,6%).

» O comércio eletrônico não matou as lojas físicas, ao contrário do que projetaram muitos analistas. Uma pesquisa da fintech Superdigital mostrou que elas responderam por 87% das vendas do varejo em maio. Na verdade, a solução vencedora parece ser a que combina os dois canais — os físicos e digitais. É assim no Brasil e no mundo.

» Embora seja a terceira maior fabricante de motocicletas do mundo — atrás das japonesas Honda e Suzuki —, a Indiana Bajaj Auto é desconhecida no Brasil. Isso deverá mudar. A empresa vai instalar uma linha de montagem no Polo Industrial de Manaus, que deverá abastecer o mercado brasileiro ainda em 2022.

» As exportações de petróleo bruto do Brasil totalizaram 5,8 milhões de toneladas em junho, o que representa uma queda de 27,7% em relação mesmo mês de 2021. Os dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), contudo, mostram um recuo de receitas bem menor, de 2,9%. Isso ocorreu devido ao aumento do preço do combustível no mercado internacional.

» O começo do fim dos carros a combustão tem data marcada para ocorrer: 2035. Em decisão histórica, os 27 ministros do meio ambiente da União Europeia assinaram um acordo para proibir a venda de novos veículos que emitam CO2 a partir daquele ano. Alguns países, como Itália e Alemanha, pretendem antecipar a medida.

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